quarta-feira, 30 de abril de 2014

Governo pode anunciar medidas para destravar venda de veículos

Governo pode anunciar medidas para destravar venda de veículos

Na próxima semana, podem ser anunciadas medidas como ampliação do prazo de financiamento

O governo Federal poderá lançar no início de maio de 2014, um pacote de medidas para destravar o crédito para compra de veículos, a começar pela ampliação do prazo de financiamento para até 60 meses. O governo pode flexibilizar a exigência para que os bancos provisionem 75% do valor dos financiamentos quando o prazo de pagamento atinge cinco anos.

Uma das discussões com as montadoras é como facilitar a retomada dos veículos pelos bancos em caso de inadimplência e reduzir a exigência de pagamento de entrada. Em geral, os bancos exigem 40% do valor do veículo. Também se discute um fundo garantidor, com aportes das instituições financeiras.

Por ora, estariam descartados cortes de impostos. No primeiro semestre, as montadoras tiveram queda de 2,1% nas vendas, conforme a Associação Nacional de Veículos Automotores (Anfavea), em razão de desaquecimento no mercado interno e dificuldades nas exportações.


segunda-feira, 28 de abril de 2014

Aplicativo ajuda comprador a descobrir se carro à venda é roubado

Aplicativo ajuda comprador a descobrir se carro à venda é roubado
Desenvolvido para celular e computador, o Checkplaca é gratuito para sistemas IOS (Apple) e Android
Com mais de 500 mil downloads o aplicativo Checkplaca, integrado aoSinesp Cidadão (Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública do Ministério da Justiça) é um dos mais populares do Brasil. Com ele, quem procura carros para a compra pode consultar de forma ágil, se o carro no qual está interessado possui irregularidades no histórico – inclusive se é roubado.  


Para isso, é necessário apenas digitar o número da placa do veículo e o sistema relaciona com os dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran ) e do Sinesp, indicando todas as informações do modelo.

A partir da identificação de problemas, o aplicativo sinaliza por meio de mensagem, que é possível entrar em contato com a polícia, sem identificação, para que ela vá em busca da resolução do caso. O Checkplaca pode ser baixado por dispositivos com sistemas operacionaisAndroid e IOS (Apple). 


De acordo com informações divulgadas pelo Ministério da Justiça, mais de cinquenta veículos foram encontrados e cinco milhões de acessos já foram feitos com a tecnologia.

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Você sabia que é diferente frear com freios ABS?

Você sabia que é diferente frear com freios ABS?
Instrutor de pilotagem explica que trepidação do pedal é normal e que motorista deve continuar pisando até a parada do veículo

Até 2014, todos os carros produzidos no Brasil deverão sair da fábrica com freios ABS - sigla em inglês para Anti-lock Braking System, ou sistema de freios antitravamento. O item de segurança funciona a partir de sensores que monitoram a velocidade das rodas, identificando quando alguma delas está prestes a travar e aliviando a pressão para evitar o bloqueio.
O controle eletrônico permite que o condutor mantenha o controle do veículo, ou seja, habilita o motorista a desviar do obstáculo. Sem o ABS, em uma freada busca, as rodas não obedecem e não é possível evitar a colisão. Em pesquisa realizada pelo Centro de Estudos Automotivos (Cesvi), em 2007, mostrou que, com freio comum, a 70 quilômetros por hora, apenas 21% dos motoristas consegue desviar de um obstáculo, enquanto com o ABS o percentual sobe 81%. Além disso, o sistema antibloqueio faz com que o tempo de parada do carro seja menor.

Como frear com o ABS 
Apesar das vantagens do freio ABS, especialistas reclamam que os motoristas não são informados sobre as diferenças de guiar um carro com sistema antitravamento. E você, saberia como agir? Christian Finkelstein, instrutor de pilotagem e proprietário do kartódromo SpeedKart, em Porto Alegre, dá as dicas de como proceder.
A principal diferença é que, com ABS, o pedal do freio deve ser pisado até o fim, e é preciso mantê-lo acionado durante todo o percurso da frenagem. A maioria das pessoas tende a "aliviar o pé" no meio do caminho, pois imagina que as rodas vão travar - o que aconteceria com freios comuns -, mas esse risco não existe no ABS. Com o pedal pressionado, o sistema age plenamente e evita o bloqueio das rodas, garantindo a dirigibilidade do veículo.

Outro detalhe importante, relacionado ao primeiro, é a trepidação no pedal. Os condutores, por falta de informação, costumam tirar o pé do freio quando o pedal começa a tremer. Mas a trepidação é normal, pois é causada pela alteração de pressão nas rodas - justamente o que impede o travamento delas. A instrução, pois, é manter o pé até o fim, sem medo de bloquear as rodas e sem medo da trepidação.

Vale lembrar, ainda, que por causa da estabilidade garantida pelo ABS, é possível manter o pé no freio enquanto se faz curvas. Isso, no entanto, na exime o motorista de fazer conversões em velocidades compatíveis e dentro do indicado pela sinalização no local.


quinta-feira, 24 de abril de 2014

Saiba como cuidar do sistema de refrigeração do motor do seu carro

Saiba como cuidar do sistema de refrigeração do motor do seu carro
Falta de manutenção pode provocar a fusão do motor.
Especialista explica como funciona o sistema de arrefecimento.


Muitos motoristas já ouviram falar, já viram, ou foram vítimas mesmo, de um carro que o motor ferveu. Ou seja, de um automóvel cuja temperatura do motor excedeu-se e parou de funcionar. O sistema encarregado de fazer a refrigeração do motor chama-se arrefecimento. Poucos se dão ao trabalho de zelar para que esse mecanismo funcione corretamente e não o deixe na mão. Na prática a maior parte dos motoristas só pede para que o frentista do posto cheque o nível da água. Pois saiba que isso não basta. 

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Antes vamos entender o sistema de arrefecimento. Alguns motores, como o do Fusca, por exemplo, são refrigerados a ar, ou seja, não possuem circulação de água internamente. Esse sistema retira o calor do motor diretamente para o ambiente. O método de funcionamento e fazer o ar quente passar por algumas aletas encarregadas de refrigerá-lo. Ele entra quente e sai esfriado. O ar pode ser conduzido ao motor por efeito dinâmico ou forçado por um ventilador ou mesmo turbina. 

Já a maioria dos motores é refrigerada a

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água e possuem um sistema de circulação interna, em que a água percorre os dutos do motor fazendo trocas de calor. A água passa pelo bloco do motor e refrigera a parte metálica que se encontra com temperatura elevada. Assim o líquido esquenta e vai para o radiador e então a temperatura da água baixa, logo ela volta ao sistema para trocar calor novamente com o bloco do motor. Esse sistema faz com que o motor mantenha uma temperatura estabilizada.


Para se ter uma idéia das temperaturas internas do motor observe a tabela abaixo:

Etapa
Temperatura
- Passagem da mistura de ar/combustível pelo coletor de admissão
120ºC
- Compressão da mistura dentro do cilindro
300ºC a 600ºC
- Combustão da mistura
2.000ºC a 3.000ºC
- Saída dos gases resultantes pelo coletor de escapamento
1.300ºC a 1.600ºC



quarta-feira, 23 de abril de 2014

Qual é o melhor jeito de desembaçar o para-brisa?

Qual é o melhor jeito de desembaçar o para-brisa?

Nem ar frio nem ar quente: o melhor é o ar condicionado




Antiembaçante, papel-toalha, flanelinha: o folclore automobilístico é repleto de soluções para desembaçar os vidros do carro em dias de chuva. Mas a estratégia recomendada pelos especialistas é uma das mais simples: ligar o ar-condicionado. Ele supera inclusive os clássicos jatos de ar quente e frio, pois ataca a causa do embaço: a atmosfera de dentro do carro (ver quadro abaixo).

É preciso primeiro entender por que o para-brisa está embaçado. O embaço do vidro do carro nada mais é do que vapor-d’água que está dentro do veículo. Logo, o negócio é modificar a composição do ar do interior do automóvel, para que ele se torne menos úmido.
 


Isso é trabalho para o ar-condicionado: ele puxa o ar de dentro do carro e o devolve para o ambiente sem umidade.
 

Sem ar condicionado? Jatos de ar quente e frio resolvem o problema a curto prazo, mas, como eles não retiram a umidade do ar, assim que são desligados, volta o embaço.

Contra gotas
Métodos para desembaçar o vidro do carro 


CAUSA
O embaçamento ocorre por causa do vapor-d’água - presente no ambiente e na nossa expiração - que se condensa ao encontrar a superfície do vidro.
 

AR QUENTE
A baforada fará as gotículas que embaçam o vidro evaporar. Apesar da eficiência, este método não retira a umidade do ar, então é questão de minutos até que o ambiente fique saturado de vapor e o vidro novamente esbranquiçado.

AR FRIO
Com o ar frio, resfria-se a região próxima ao vidro, impedindo o choque térmico do vapor com o para-brisa frio. Mas o ar frio demora a resfriar - e a umidade continua por ali, pronta para o embaço.

AR CONDICIONADO
Um compressor puxa o ar do carro. O ar chega a um radiador que faz o vapor-d’água virar água, eliminada antes de voltar para o ambiente. Sem umidade, não há gotículas para grudar no para-brisa.



terça-feira, 22 de abril de 2014




Banco de couro ser sinônimo de luxo já é coisa do passado. Nos últimos anos, o item ganhou espaço entre os carros populares e se tornou figurinha carimbada nas ruas do País. E  como nem todas as marcas oferecem o equipamento como opcional, os clientes vão às oficinas especializadas como a forma mais fácil de suprir suas vontades.
De acordo com Ana Cristina Ribeiro, gerente de acessórios da loja especializada Tapeçaria Alemão, o ano de 2013  foi responsável por um crescimento de 36% , em relação a 2012,  no número de instalações de bancos de couro em carros mais baratos.

Segundo Ana Cristina, o aumento da busca tem dois fatores principais: os clientes, cada vez mais exigentes, querem praticidade e melhora na estética do interior do carro.  Não discutiremos gostos pessoais, mas na questão da facilidade, Ana Cristina explica que o couro não mancha com facilidade, não acumula sujeira e é mais fácil de limpar, qualidades levadas bem a sério por quem tem animais e crianças.

O material também faz diferença para os alérgicos. “O couro não acumula poeira e o suor dos passageiros e a poluição do ambiente não passam para a espuma, evitando a proliferação de odores desagradáveis”, afirma Ana Cristina. Por outro lado, bancos com o revestimento são mais sensíveis à temperatura, o que pode ser uma arma para o bem - aumentando o aproveitamento do ar-condicionado, já que resfria mais rapidamente e se mantém fresco por mais tempo - ou para o mal, para aqueles que precisam deixar o carro exposto ao sol por muito tempo.

Apesar de ser mais fácil de limpar, o couro também precisa de alguns cuidados extras para manter sua vida útil. É recomendado uma limpeza com água ou sabão de coco (não esqueça de tirar os excessos para não manchar) pelo menos uma vez por mês, mas sem esfregar muito para não despelar ou despigmentar o material. E nem pense em usar silicone ou outros produtos derivados do petróleo, pois eles causam o ressecamento do couro.

Já a cada seis meses é recomendado uma limpeza profunda, que pode ser feita em lugares especializados e custa, em média, R$ 190. Se você pensa em equipar o seu carro com banco de couro, saiba que em carros básicos, sem air bags, a instalação sai por aproximadamente R$ 1.600. Já para os carros com o equipamento de segurança o preço fica na faixa dos R$ 1.800.


quinta-feira, 17 de abril de 2014

Vai para a estrada...???? como fazer uma revisão no seu veiculo.....

Vai para a estrada...???? como fazer uma revisão no seu veiculo.....

Uma revisão básica do carro é uma tarefa que deve ser feita periodicamente, pelo menos uma vez a cada 15 dias. Isso irá ajudar a manter o bom estado do seu carro e pode evitar problemas indesejados. Lembro que uma revisão básica não substitui as revisões indicadas pelo fabricante do veículo e sim complementa .

Veja abaixo como fazer você mesmo a revisão básica do seu carro.


Lista de Itens a serem revisados:

Água do Radiador
Este é um item muito importante que deve ser checado periodicamente, pois a consequência da falta de água no radiador do carro é o superaquecimento do motor que provoca sérios danos ao mesmo.
Todo reservatório de água do radiador de um carro possui um marcador que indica o nível mínimo e o nível máximo de água. Verifique se a água do radiador não está abaixo do nível mínimo e nem acima do nível máximo. O ideal é que a água esteja exatamente no nível máximo ou entre o nível mínimo e máximo. Lembrando que esta verificação deve ser feita com o carro com o motor frio, de preferência pela manhã quando o carro ainda não foi ligado nenhuma vez.
Atenção! somente abra o reservatório de água do radiador quando o carro estiver com o motor frio, pois quando o motor está quente a água fervente pode espirar para fora do reservatório e causar queimaduras sérias.

Nível do Óleo do Motor
Outro item muito importante é o óleo do motor. A falta ou excesso do mesmo pode causar sérios danos ao motor.
Para verificar o nível do óleo procure a vareta de medição do óleo, que fica espetada normalmente perto do bloco do motor do carro. O ideal é que o óleo esteja no nível máximo do marcador, caso não esteja providencie a troca do mesmo. Lembrando que esta verificação deve ser feita de preferência de manhã quando o carro ainda não foi ligado nenhuma vez. Caso você tenha ligado o carro, aguarde pelo menos uns 30 minutos após desliga-lo para fazer esta verificação.

Vareta de verificação do nível do óleo do motor.
A bolinha próxima da ponta representa o nível mínimo e a bolinha mais distante da ponta representa o nível máximo.
Estado do Óleo do Motor

O óleo para motor possui um prazo de validade que pode ser uma quantidade de quilômetros rodados ou uma data de vencimento em que o produto perde a eficácia.
Normalmente em toda troca de óleo é pregado no parabrisa do seu carro um adesivo que indica a quilometragem em que o óleo deve ser trocado novamente. Nunca ultrapasse esta quilometragem e sempre quando for realizar uma troca de óleo verifique na embalagem o prazo de validade do mesmo, se estiver próximo do vencimento recuse o óleo.

Filtro de Ar
O filtro de ar é responsável por impedir que entre sujeira no motor do carro. Com o tempo a sujeira vai se acumulando no filtro, impedindo o fluxo normal do ar e isso causa perda de potência do motor, pois se o seu carro não estiver "respirando" adequadamente ele não vai poder desenvolver todo o seu potencial.
Sempre verifique o estado do filtro de ar, e caso você perceba que existe acúmulo de sujeira providencie a troca.

Estado dos Pneus
Pneus carecas são os grandes causadores de acidentes. A medida que os pneus vão se desgastando o carro vai perdendo a aderência, o que aumenta a possibilidade de você perder o controle do carro, principalmente na chuva.
A grande maioria dos pneus possui um marcador, conforme mostrado na imagem abaixo, que indica o momento da troca. Quando a superfície do pneu estiver no mesmo nível do marcador significa que chegou a hora de trocar os pneus.

Calibragem dos Pneus
Sempre mantenha os pneus do seu carro calibrados, isso ajuda a economizar combustível e evita que você perca o controle do carro.
Verifique no manual do seu carro quantas libras o fabricante recomenda, mas caso você não tenha o manual uma indicação "genérica" seriam 30 libras em cada um dos  pneus.


Pneu de Estepe
Não se esqueça de verificar também o pneu de estepe, se ele não está careca e principalmente a calibragem do mesmo, pois com o tempo o ele vai esvaziando.

Reservatório de Água do Esquicho do Parabrisa
Sempre mantenha abastecido o reservatório de água do esguicho do parabrisa, pois ele auxilia na limpeza do mesmo, melhorando sua visibilidade.


Faróis
Verifique se o farol e o farol alto estão funcionando. Verifique também se os farois não estão desregulados, para isso coloque o carro de frente a uma parede, ligue os faróis e verifique se a iluminação dos faróis apontam para a mesma direção. Caso eles estejam desregulados procure uma oficina mecânica para regula-los, pois além de prejudicar a sua visibilidade noturna você pode prejudicar também outros motoristas.



quarta-feira, 16 de abril de 2014

Velas de ignição: Quando é hora de trocar ?


As velas de ignição, são os componentes responsáveis pela queima do combustível, quando este está dentro das câmaras de combustão. Sua faísca dá início a explosão que impulsiona os pistões, movimentando o motor contínuamente. Mas as velas têm vida útil e devem ser inspecionadas pelo mecânico a cada 10.000 km na maioria dos veículos nacionais.
Assim como a fumaça emitida pelo escapamento, inspecionar as velas periodicamente pode nos dar muitas informações sobre o estado geral do motor pois dependendo do estado, as velas indicam defeitos que podem comprometer outros componentes e evitar que danos mais significativos aconteçam.
Velas de Ignição – defeitos e sintomas
Após 10.ooo km rodados, já é possível perceber diversos sintomas e problemas indicados pelo estado das velas. Vamos descrever os principais e mais comuns de se identificar após remover o jogo de velas. São eles:
Desgaste natural


Se o pé do isolador estiver levemente amarelado ou marrom, indica que tudo correu bem durante a vida útil das velas. O motor está em boas condições e o tipo da vela estava correta para este motor.
Desgaste natural excedido

Mesmo que o motor esteja em boas condições e que as velas estejam corretas para o tipo de motor, permanecer muito tempo sem substituir as velas irá causar o desgaste excessivo do eletrodo central (erosão). A distância entre os eletrodos fica muito grande e a alta voltagem fornecida pela(s) bobina(s) passa a ser insuficiente para causar a faísca.
Sintomas:
- Solavancos do motor, principalmente ao acelerar para ultrapassagens ou em subidas.
- Dar partida no motor fica mais difícil. Demora para pegar.
Corrosão dos eletrodos

Esta situação geralmente é confundida com o derretimento dos eletrodos por superaquecimento. Ao contrário do que parece, este sintoma é causado pela presença de agentes e/ou aditivos corrosivos no combustível ou óleo lubrificante e é comum encontrar depósitos de resíduos que acabam influindo no fluxo de gases. Geralmente também é causado por combustível de má qualidade.
Sintomas:
- Solavancos do motor, principalmente ao acelerar para ultrapassagens ou em subidas.
- Dar partida no motor fica mais difícil. Demora para pegar.
Fuligem preta (carbonização seca)

A formação desta fuligem preta e seca, cobrindo os eletrodos e a cabeça da vela, pode ter diversas causas. As principais são: Filtro de ar sujo, afogador com mal-funcionamento ou acionado por muito tempo, combustível de má qualidade, carburador ou injeção desregulados (mistura ar-combustível muito rica), motor funcionando em baixa rotação por muito tempo, regulagem do ponto de ignição muito atrasado (faísca atrasada), uso de velas inadequadas (muito frias).
Sintomas:
- Dificuldade na partida do motor, principalmente quando ainda estiver frio.
- Motor falha quando em rotação de marcha lenta.
No casos de você ter abastecido com gasolina ruim, fazer o veículo rodar em primeira ou segunda marcha, com a rotação bem alta por alguns instantes pode eliminar as impurezas acumuladas na ponta da vela, se o carro já estiver abastecido com combustível de qualidade. Mesmo assim, é importante revisar a regulagem e os filtros. Trocar as velas por novas, também é uma boa idéia.

Sujeira preta e oleosa (carbonização oleosa)

Esta situação indica problemas graves no cabeçote do motor e possivelmente um serviço de retífica será necessário. Os eletrodos ficam cobertos por uma camada de óleo e carvão, o que indica excesso de óleo do motor passando para a câmara de combustão por desgaste ou defeito nos anéis de pistão e/ou guias de válvula.
Sintomas:
- Dificuldade na partida do motor, principalmente quando ainda estiver frio.
- Motor falha quando em rotação de marcha lenta.
Resíduos de Chumbo

Manchas amareladas, principalmente em volta do isolador, indicam muita concentração de chumbo no combustível que NÃO deve ser de boa qualidade justamente por isso. Com o aumento da temperatura na câmara de combustão estes resíduos tendem a tornar-se condutores elétricos anulando a funcionalidade da vela e causando falhas na ignição (ou seja, na faísca). Nesse caso, nem adianta tentar limpar as velas, pois o chumbo já deve ter-se vitrificado sobre a cerâmica do isolador. Trocar o posto onde você abastece também deve ajudar.
Sintomas:
- Falhas na faísca de ignição, principalmente em velocidades mais altas.
Outros Resíduos e Impurezas

Aditivos do óleo e/ou do combustível podem deixar resíduos “incombustíveis” (que não são queimados) na câmara de combustão. Estes resíduos pode ser visíveis nos pistões, válvulas, cabeçote e na própria vela. Ocorre especialmente em motores com consumo de óleo acima do normal ou abastecidos com combustível de má qualidade. Limpeza e uma boa regulagem do motor pode resolver o problema.
Sintomas:
- Perda de potência do motor.
- Danos ao motor e cabeçote.
Superaquecimento

São vários os motivos que podem causar o derretimento do eletrodo central, fundindo-o parcialmente. Os mais comuns são: uso de velas incorretas (muito quentes), resíduos (sujeira) na câmara de combustão, válvulas defeituosas, ponto de ignição desregulado (adiantado), mistura ar combustível muito pobre, distribuidor com defeito, combustível de má qualidade ou velas mal instaladas/apertadas.
Sintomas:
- Perda de potência do motor.
- Falhas na faísca de ignição.
- Danos ao motor.
Eletrodo Central Fundido


O derretimento do eletrodo central pode se agravar por conta do superaquecimento da câmara de combustão, causando trincas e quebras no pé do isolador. As causas ainda são as mesmas mas os danos ao motor já podem ser maiores. Neste caso, será necessário revisar o motor e os sistemas de ignição e alimentação.
Sintomas:
- Perda de potência do motor.
- Falhas na faísca de ignição.
- Danos ao motor.
Eletrodos Central e Lateral Fundidos

Neste ponto, a combustão se dá por incandescência, ou seja, não há mais faísca e a alta temperatura faz com que o combustível queime. O uso contínuo de velas e combustíveis inadequados podem fazer as velas chegarem a este estado.
Se o motor ainda não quebrou neste ponto, você ainda deverá estar percebendo sintomas como:
- Perda de potência do motor.
- Falhas na faísca de ignição.
- Danos ao motor.
Isolador trincado ou quebrado

Aditivos agressivos adicionados ao combustível podem causar corrosão do eletrodo central e, com o tempo acabar trincando o isolador, assim como muita fuligem de combustão acumulada entre o isolador e o eletrodo central.
Também é muito comum que este dano seja causado pelo uso de ferramentas inadequadas na manutenção das velas, por exemplo, usar uma chave de fenda para afastar os eletrodos. Com o isolador quebrado a faísca salta do eletrodo central direto para a carcaça lateral da vela.

Sintomas:
- Dificuldade na partida do motor.
- Falhas de ignição.
IMPORTANTE:
Note que é possível perceber-se os mesmos sintomas causados por problemas diferentes. Por isso, é importante que seu mecânico de confiança dê sua opinião sobre o que pode estar causando estes problemas.
Em qualquer uma destas situações, aproveite para substituir o jogo de velas do seu carro por velas de ignição novas, verificando a aplicação correta descrita na embalagem.
Nunca reaproveite velas danificadas. Limpar, lixar ou aproximar os eletrodos não devolverá a sua funcionalidade corretamente. Lembre-se de que existem ferramentas específicas para remoção e instalação das velas e o torque de aperto varia de um modelo para outro. Então, se você não tiver o equipamento adequado, deixe que seu mecânico faça este procedimento para você.