segunda-feira, 30 de junho de 2014

Válvulas fazem o meio de campo para impulsionar veículo.



Componentes permitem admissão de mistura ar-combustível nos cilindros e descarga de gases após processo


Se o combustível é tido como o artilheiro que faz o carro andar, os meio-campistas do time são as válvulas, responsáveis por permitir que o atacante avance e parta para o gol. É trabalho delas, também, deixar que o gás da queima saia, resume Ismar.

 Como funcionam
Há dois tipos: de admissão e de descarga. As primeiras abrem-se para permitir a entrada da mistura ar-combustível no cilindro. A válvula de descarga dá vazão aos gases queimados.diz Ismar Leger, líder da PROVIDENCE AUTO CENTER.


Como funciona:


8V e 16V

Normalmente, cada cilindro tem duas válvulas – uma de cada tipo. Há modelos, porém, que têm duas de admissão e duas de descarga. Por isso, um quatro cilindros pode ser 8V ou 16V. Com quatro válvulas por cilindro, há rendimento maior, uma vez que se consegue melhor admissão de mistura e também melhor descarga de gases. No entanto, os 16V têm restrições em baixas rotações, pois possuem dutos maiores, que acabam preenchidos por ar, em vez apenas mistura – nessa condição são, inclusive, menos econômicos. Para quem roda mais na cidade, o 8V é opção melhor. Mas a recomendação cai por terra se o carro tiver sistema de comando variável de válvulas, que permite a adaptação do 16V à situação de baixas rotações.

As denominações 8V e 16V são em referência ao propulsor quatro cilindros, por ser o mais comum. Um motor de três cilindros, por exemplo, será 6V ou 12V.

Principais falhas

As válvulas são os componentes que trabalham em maior temperatura média no motor, entre 700°C e 750°C. Quando há aquecimento do propulsor, existe grande chance de a válvula deformar e deixar de vedar o cilindro. Combustível adulterado e excesso de queima de lubrificantes também podem elevar a temperatura da válvula.

Manutenção 
A troca dos lubrificantes dos componentes do motor no tempo e quilometragem indicados pelo fabricante é a principal manutenção das válvulas.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Vale a pena reformar o pneu?


Veja quais são as técnicas utilizadas no mercado automotivo e os cuidados na hora de investir em uma delas

A reforma de pneus pode ser uma opção econômica e sustentável para o proprietário de um carro. Porém é preciso que a técnica seja realizada em empresas habilitadas, com profissionais capacitados de acordo com as normas de segurança do Inmetro. Segundo dados divulgados pelaABR - Associação Brasileira do Segmento de Reforma de Pneus – o país que mais reformou pneus no mundo no ano de 2011 foi os Estados Unidos, ao contabilizar 15 milhões de unidades reutilizadas. O Brasil, ocupa o segundo lugar do ranking, com oito milhões de reformas. 
A PROVIDENCE AUTO CENTER listou para você os principais tipos de reformas realizadas no mercado automotivo, além de suas vantagens e desvantagens, a partir do conhecimento e experiência de especialistas de cada segmento da indústria (pneus novos e reformados).

Quais são os tipos de reforma existentes no mercado?

De acordo com a Norma NBR NM 224:2003, são regulamentados hoje no Brasil três tipos de reforma de pneus: 

1. Recauchutagem: consiste na reforma de um pneu pela substituição da sua banda de rodagem e dos seus ombros.

2. Recapagem: consiste no processo pelo qual um pneu é reformado pela substituição da sua banda de rodagem.

3. Remoldagem: processo pelo qual um pneu é reformado pela substituição da sua banda de rodagem, de seus ombros e de toda a superfície dos seus flancos. 
Quais são os processos de reforma existentes no mercado?
Existem dois processos de reforma de pneus, indicados de acordo com o resultado da avaliação realizada pelo especialista. São eles:

1. Pré-moldado: reforma a frio
O pneu é recoberto com uma banda pré-moldada, ou seja, com o desenho já definido. Neste processo, a reforma é sempre “TOP CAP”, também conhecida como recapagem, que abrange apenas a banda de rodagem e os ombros.

2. Camelback: reforma a quente
O pneu é recoberto com uma camada de borracha não-vulcanizada, e o desenho da banda de rodagem é feito por uma matriz (molde) em prensas, com três ou seis partes. Este processo pode tanto ser “TOP CAP” (recapagem) quanto “FULL CAP”, ou recauchutagem, que inclui parte da região dos flancos.

A quente ou a frio?
Na reforma a quente, a temperatura é mais elevada e aplicada em uma região específica da carcaça, enquanto no processo a frio trabalha-se com temperatura mais baixa e o aquecimento da carcaça é uniforme. Além disso, há alguns tipos de pneus em que apenas a reforma a quente (camelback) pode ser aplicada. É o caso dos pneus OTR (pneus “gigantes”) e do remolde, resultante do processo de remoldagem, muito usado em veículos de passeio. A escolha do processo mais adequado também é tarefa dos especialistas.

Vantagens da reforma

A opção de reforma de um pneu possibilita a economia de cerca de 50% a 60% do valor dos pneus novos. Se realizada de acordo com as normas de segurança exigidas a reforma garante ao pneu a mesma vida útil de um novo, desde que o condutor do carro tenha os cuidados necessários para conservá-la. Além disso, a prática contribui também com a sustentabilidade: cada pneu recuperado equivale a 57 litros de petróleo e economiza 80% de energia elétrica.

Desvantagens

Há desvantagem na reforma de pneus quando ela é realizada em locais não credenciados e preparados para aplicar as técnicas. Entre os riscos ocasionados por um pneu mal reformado estão explosões no pneu e perdas de borracha durante o percurso do veículo, que podem provocar capotagens e acidentes fatais.

Vida útil

O modo como o pneu é usado define sua durabilidade, tanto para novos como para reformados. Entre as atitudes essenciais do motorista para uma melhor conservação do pneu, evitando o desgaste precoce estão:

- calibragem correta e periódica (controle de pressão que deve ser feita somente de acordo com a indicação do fabricante);
- alinhamento, balanceamento e rodízio das rodas a cada 10 mil quilômetros;
- uso moderado dos freios;
- evitar arraste lateral ou roçamento em cordões de calçada;
- evitar sobrecarga;
- atenção ao passar por buracos na pista;
- não avançar os índices de velocidade recomendados pelo fabricante;



terça-feira, 24 de junho de 2014

Ford pretende produzir peças de automóveis à base de tomate.


Parceria com a Heinz planeja transformar a pele de tomates secos em plástico 100% sustentável.
A Ford está desenvolvendo em parceria com a Heinz uma pesquisa para o desenvolvimento de materiais sustentáveis à base de fibras de tomate para a produção de peças de automóveis. Entre outras aplicações, a pele de tomates secos transformada em plástico 100% sustentável poderá ser aplicada em componentes como braçadeiras para fios e porta-objetos usados nos carros da Ford.
"O objetivo é ter novos materiais, fortes e leves, para reduzir o impacto ambiental dos derivados de petróleo. Estamos investigando se esse subproduto do processamento de alimentos faz sentido em uma aplicação automotiva", diz Ellen Lee, especialista em pesquisa da Ford.
A Ford busca alternativas de médio e longo prazo para novas propostas de sustentabilidade e que atendam os requisitos dos veículos. Por outro lado, os pesquisadores da Heinz estavam buscando maneiras inovadoras de reciclar e reutilizar as cascas, caules e sementes dos mais de dois milhões de toneladas de tomates que a empresa usa anualmente para produzir seu produto mais vendido: o Ketchup Heinz.
CONFIRA COMO SERÁ O PROCESSO.


"Estamos muito satisfeitos que essa tecnologia tenha sido validada. Embora a pesquisa ainda esteja nos estágios iniciais, ficamos animados com os avanços que essa pesquisa pode trazer tanto para Heinz como para a Ford", diz Vidhu Nagpal, diretor adjunto de pesquisa e desenvolvimento de embalagens da Heinz.


Compromisso sustentável

Nos últimos anos, a Ford aumentou o uso de materiais reciclados não-metálicos e de base biológica. Com a introdução no ano passado de componentes de console reforçados com fibra de celulose e suportes de capota elétrica feitos com casca de arroz, o portfólio de materiais de base biológica da Ford agora inclui oito materiais. Outros exemplos são materiais compostos à base de coco, carpetes e tecidos feitos com algodão reciclado e bancos e apoios de cabeça com espuma de soja.



segunda-feira, 23 de junho de 2014

"Amaciar" o motor do carro novo: isso existe mesmo ou é lenda?


Processo não melhora o desempenho, mas ajuda a liberar as asperezas da superfície, diz especialista

Quando o carro é novo, a impressão é de que o motor precisa entrar nos eixos. Nesse momento, entra o já famoso processo de amaciamento. Ao contrário do que se pensa, isso não quer dizer melhorar o desempenho do veículo, mas sim fazer com que o motor perca as asperezas da superfície, acomodando suas partes que têm movimento. Ou seja, todo motor é amaciado, só depende do motorista fazer da maneira correta.

Segundo o Diretor da PROVIDENCE AUTO CENTER, Ismar Leger ,todo motor que sai da montadora tem rugosidades. Nas primeiras vezes que suas peças entram em contato, tem um desgaste mais rápido do que o do restante de sua vida útil. Esse desgaste já é esperado e serve para que a superfície solte partículas e limpe sua aspereza.

“Parte dessas partículas vai para a bomba de óleo. Amaciar o motor significa cuidar as primeiras acelerações do carro, para fazer uma troca de óleo mais cedo, mandando embora a sujeira que está na bomba”, explica Leger. O manual do carro traz as informações sobre como acelerar na primeira vez para não desgastar demais o motor.

Com o amaciamento, as peças se acomodam e o entram na forma necessária para o desempenho esperado. O recomendado, geralmente, é não ultrapassar a marca de 4.000 rpm. “Os carros novos sempre apresentam material particulado, mesmo que em uma taxa constante”, lembra o Diretor.Motores flex ou a diesel não apresentam diferença em relação aos modelos comuns. No entanto, o processo de fabricação do material de superfície, nos últimos tempos, apresenta uma melhora na qualidade. Com isso, os carros novos teriam um menor tempo de amaciamento. Esse fator também contribui sob o ponto de vista ambiental, pois reduz as trocas de óleo ao liberar menos partículas para a bomba.
Em alguns modelos novos, o manual sugere uma primeira troca de óleo mais cedo, fazendo parecer desnecessário o amaciamento. “Às vezes aparenta que não precisa de amaciamento, mas ele está escondido no processo. Ele é inevitável, pois o motor precisa acomodar as asperezas”, conclui Ismar.

Antes de sair rodando com o veículo novo, a principal dica é ler as orientações do manual. Nele estarão as indicações de velocidade nos primeiros quilômetros rodados, para que seu motor se acomode da maneira correta, aumentando sua vida útil e garantindo o desempenho.
Tendo qualquer dúvida, procura a PROVIDENCE AUTO CENTER. Iremos te orientar no que for preciso.

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Especialistas dão dicas para você não sofrer prejuízos com seu automóvel.


Um carro bem cuidado e com boa aparência vale mais na hora da troca ou da venda.

A PROVIDENCE AUTO CENTER vai sanar dúvidas de motoristas sobre quatro temas importantes: motor, pneu, pintura e combustível. Especialistas dão dicas para você não sofrer prejuízos em função de desinformação ou mau uso de seu automóvel. E lembre-se: um carro bem cuidado e com boa aparência vale mais na hora da troca ou da venda.
 

Vale trocar o jogo de pneus original por um de baixa resistência à rolagem no intuito de economizar combustível?

Sim. Pneus de baixa resistência à rolagem são projetados para demandar menos energia.
"É um pneu que aquece menos, precisa de menos energia do motor e, portanto, consome menos combustível", explica,Ismar Leger,Diretor da PROVIDENCE AUTO CENTER.

Segundo ele, o uso desse tipo de pneu pode resultar em uma economia de 1% a 4%, dependendo do carro e das condições de rodagem. A princípio, essa economia pode não parecer muita coisa, mas, ao longo da vida útil do pneu, de 50 mil km, o valor economizado equivale ao preço de uma unidade.
Leger enumera outro ponto positivo: baixa emissão de poluentes. Cada conjunto deixa de emitir cerca de 200g de CO2 por ano.
Mas é preciso pesquisar. Há muita variação entre marcas e modelos.

Há risco em mudar de gasolina para etanol, ou o contrário, em um veículo flex que sempre foi abastecido com apenas um tipo?

Não. De acordo com Reinaldo Nascimbeni, supervisor de serviços da Ford, os veículos com motorização flex podem ser abastecidos tanto com gasolina quanto com etanol, ou com qualquer porcentagem entre eles. Não existe recomendação de se utilizar sempre o mesmo, ou de não poder alterar o uso.
 

Como evitar que a pintura fique fosca e que o verniz comece a descascar com o tempo?

A exposição ao sol, ao sereno, à chuva e à poluição excessiva das grandes cidades está 
entre os fatores que podem acelerar o processo de desgaste da pintura do carro.

Para preservá-la, o coordenador técnico de repintura automotiva da Basf, Wesley Ruiz da Silva, sugere a aplicação de ceras protetoras. "Contar com uma garagem coberta também faz muita diferença para evitar a ação do intemperismo", afirma.

Outro inimigo da tinta automotiva é a sujeira, principalmente os dejetos de pássaros e a resina das árvores. Por isso muitas vezes a lavagem convencional não é suficiente. Quando o procedimento padrão falhar, a solução, segundo o especialista, é optar pelo polimento.

Colocar filtro de ar esportivo aumenta a potência do motor?
Sim. O professor de engenharia mecânica da FEI Silvio Shizou explica que essa medida pode resultar em melhora do desempenho. Ao substituir o filtro de papel comum por um de malha metálica, ocorre maior entrada de ar no motor e, com isso, há uma melhora no desempenho do carro:


"Mas esse possível ganho de potência é pequeno, e perceptível apenas em altas rotações. Além disso, o ganho de alguns "cavalinhos" é mais relevante em motores de maior cilindrada (acima de 1.8), já que a passagem do fluxo de ar é maior."
Porém a mudança pode provocar um efeito colateral. Ao trocar o filtro, a filtragem de partículas de poeira no ar será menor, deixando o motor mais sujeito à entrada de sujeira.




quarta-feira, 18 de junho de 2014

14 dicas para evitar roubos e furtos de carros.


Veja quais são as principais medidas de precaução que evitam a ação dos criminosos

Algumas simples medidas de precaução podem ter um efeito muito mais eficaz do que se pensa para inibir a ação de ladrões. Apesar de algumas dicas de segurança parecerem óbvias e um pouco batidas, ironicamente, elas costumam ser muito negligenciadas pelos proprietários de carros. E é exatamente nesses vacilos que os criminosos encontram suas maiores brechas. 


Com a ajuda  da PROVIDENCE AUTO CENTER,o Diretor ISMAR LEGER listou as principais medidas preventivas contra roubos e furtos de veículos. Confira a seguir. 

1) Use o bom senso ao escolher um local para estacionar 

É dispensável dizer que deixar o carro em um estacionamento fechado é sempre a melhor opção para evitar os furtos e roubos. Mas, quando não houver alternativa e for preciso parar o carro na rua, evite lugares ermos e de fraca iluminação. "Estacionar em ruas iluminadas, em frente a prédios com vigias e perto câmeras de segurança pode inibir a ação do ladrão", orienta o diretor executivo da PROVIDENCE AUTO CENTER, Ismar leger. 



Ao estacionar o carro durante o dia, considere como o local pode ser durante a noite. Ruas de comércio, por exemplo, podem ser extremamente movimentadas de dia e muito desertas fora do horário comercial. 

2) Não deixe nada dentro do carro, nem mesmo uma sacola vazia 

Qualquer objeto pode ser confundido com um item de valor e atrair a atenção do ladrão, até mesmo uma sacola vazia. Suportes de GPS, adaptadores de iPods, carregadores e afins também não devem ficar à vista. Esses acessórios costumam ser vistos como evidências de que o carro pode ter objetos de valor. 

Crie o hábito de guardar compras no porta-malas assim que você entrar no carro em vez de deixar para a próxima parada. "Colocar algo no porta-malas depois de estacionar o carro pode atrair a atenção de um criminoso. Ele vai saber que há alguma coisa de valor dentro do carro", afirma Leger. 

3) Não cole adesivos que exponham informações pessoais 

"Um adesivo que mostra que o proprietário estuda na faculdade mais cara da cidade pode atrair o ladrão. E um adesivo de um time, por exemplo, pode levar algum torcedor fanático a depredar o carro", afirma Ismar leger. 

Um adesivo feminino também pode indicar ao ladrão que o carro pertence a uma mulher. Se o objetivo for um assalto, essa informação pode incentivar o criminoso a mirar exatamente esse veículo, já que ele pertence a uma vítima mais vulnerável. 
4) Não guarde documentos no carro 

Boletos bancários, cartões e correspondências podem ser usados pelos ladrões para acessar sua conta ou planejar um roubo à sua casa. A carteira de motorista e o registro do carro também não devem ficar no interior do veículo. Se o carro for levado, em posse dos documentos, os criminosos podem ter mais facilidade para vender e usar seu veículo. 

5) Certifique-se de que o carro foi trancado 

É evidente que deixar o carro aberto é um prato cheio para os criminosos, mas esse continua sendo um dos principais equívocos cometidos por motoristas. Mesmo em uma parada rápida, em um posto, padaria ou uma banca, é muito importante trancar o carro e fechar os vidros. Dois minutos são o suficiente para que o criminoso faça a festa. E alguns ladrões ficam de plantão nesses lugares, apenas esperando que os motoristas cometam alguma gafe. 

6) Utilize dispositivos de segurança visíveis 
Correntes de direção, chaves interruptoras e trancas de direção são alguns dos dispositivos que podem desencorajar a ação do ladrão. E quanto mais visíveis melhor. Eles podem não evitar que um criminoso mais experiente aja, sobretudo se for exatamente o seu carro que está na mira. Mas eles podem ser muito eficientes diante de ladrões casuais e mais oportunistas. 

7) Utilize equipamentos modernos de segurança 

Bloqueadores, rastreadores e localizadores são alguns dos equipamentos de segurança mais eficazes na prevenção a furtos e roubos. O bloqueador, em uma tentativa de furto, bloqueia a ignição ou a bomba de combustível e informa por meio de um alarme o telefone da empresa de monitoramento, para que cheguem na central informações sobre o furto. 

O localizador informa onde o carro está localizado a partir do momento que o motorista percebe que ele foi roubado e aciona a central de monitoramento da empresa que vendeu o produto. 

E o rastreador, o equipamento mais avançado entre os três, informa ao motorista onde o carro roubado está, tal como o localizador, mas tem a vantagem de permitir a consulta da localização sem a necessidade de ativar a central de atendimento. 

8) Evite dizer a manobristas e flanelinhas quanto tempo você irá demorar até retornar 

Muitas vezes depois de estacionar o carro, os flanelinhas e manobristas perguntam quanto tempo o motorista vai demorar até voltar ao carro. "O ideal é sempre falar: ‘Só vou entregar alguma coisa e já volto’. Se o objetivo for furtar o carro, o ladrão pode desistir ao saber que não terá tempo para agir com tranquilidade", diz o diretor executivo da PROVIDENCE AUTO CENTER. 

9) Cuidado com os "falsos mecânicos" 

O golpe do "falso mecânico" pode acontecer de duas maneiras. A primeira ocorre quando o ladrão faz alguma "gambiarra" no carro para que o dono tenha problemas ao tentar dar a partida. Pouco tempo depois, ele "cai do céu", apresenta-se como um mecânico e aproveita a situação para roubar o veículo, objetos, dinheiro, etc. 
No outro tipo de estratégia, o ladrão se aproxima do motorista para informá-lo sobre um suposto defeito e diz que pode ajudá-lo a consertar. Ao encostar o veículo, o criminoso conclui sua ação. 

Se na partida o carro enguiçar, tranque-o, coloque o triângulo e procure assistência especializada. E se alguém sinalizar um defeito quando o veículo estiver em movimento, deixe para estacionar em um posto de gasolina, ou em uma base da polícia. Não aceite ofertas de assistências que você não pediu. 

10) Evite deixar a chave com lavadores e vigias de estacionamento 

Nem sempre é possível, mas procure evitar ao máximo entregar suas chaves para manobristas e lavadores. Eles podem fazer cópias rapidamente, sem a menor chance de o proprietário perceber. 

11) Não namore dentro do carro, principalmente à noite e em lugares desertos 

Essa dica pode ser muito óbvia, mas ainda hoje parece não ser seguida muito risca. A orientação está entre as principais sugestões de prevenção a roubos de veículos da Polícia Militar do Paraná. 

12) Se for transitar por locais desconhecidos, planeje seu itinerário 

Caminhos desconhecidos podem levar o motorista a entrar em locais perigosos, reduzir a velocidade e ficar menos atento a uma eventual investida dos ladrões. Antes de ir até um lugar que você nunca foi antes, pesquise qual trajeto será feito, mesmo se estiver sendo guiado por um GPS. 

13) Em semáforos mantenha-se distante do carro da frente 

Mantenha sempre uma distância segura entre o seu veículo e o carro da frente quando o semáforo fechar. Você terá mais visibilidade e espaço caso seja necessário arrancar o carro repentinamente. 
Quando possível, apenas reduza a velocidade ao se aproximar do semáforo, sem parar o carro por completo e mantenha a primeira marcha engatada. Se um ladrão se aproximar, você conseguirá avançar com mais facilidade. 
14) Antes de entrar na sua garagem, fique atento ao seu redor 
Ao chegar em casa, antes de entrar na garagem, preste atenção na rua, nas calçadas e nas esquinas. Muitos sequestros acontecem exatamente quando o motorista está chegando em casa. Se você notar alguma pessoa com comportamento suspeito, dê mais uma volta e informe a polícia.

terça-feira, 17 de junho de 2014

Veja dicas para economizar combustível na hora de dirigir.


O Diretor da PROVIDENCE AUTO CENTER, Ismar Leger, lembra que deixar o carro solto em descidas para não consumir é mito.
A principal dica para economizar combustível no longo prazo enquanto se roda por aí é dirigir de forma consciente e manter a manutenção do veículo sempre em dia. Pequenas medidas, como fazer o alinhamento e o balanceamento do veículo a cada 10 mil quilômetros e calibrar corretamente os pneus podem gerar uma economia de até 10% por tanque cheio. Até filtros de ar sujos podem causar perda de potência e maior gasto do motor.

O Lider da PROVIDENCE AUTO CENTER lembra que é preciso evitar alguns mitos que interferem no consumo. Um deles é que o uso do ponto morto na descida economiza combustível.
– Na verdade, deixar o veículo solto nas descidas não consome menos, porque o motor continua gastando para não apagar – ensina ISMAR.
Para os motoristas que têm carro bicombustível, vale a pena usar álcool apenas quando seu custo está abaixo de 70% do valor da gasolina, o que não é o caso atualmente.

MAIS DICAS

Respeite as marchas

Pode parecer óbvio, mas pouca gente costuma realizar a troca de marchas corretamente no veículo. Reduzir corretamente as marchas faz o consumo de combustível ser menor.


Atenção ao giro

O ideal é manter o motor do automóvel com rotação entre 2 mil e 2,3 mil giros. Acima disso, o consumo de combustível aumenta consideravelmente.


Fuja de engarrafamentos


Nos momentos de tráfego intenso, alguns pontos da cidade ficam paralisados. Realizar rotas alternativas mais longas, com o carro em constante movimento, consome menos combustível que o trajeto mais curto e engarrafado.


Pneus calibrados e alinhados

Poucos motoristas sabem, mas o gasto de combustível aumenta até 10% se os pneus estão murchos OU desalinhados.


Olho na manutenção

Filtros, nível de óleo, tudo isso interfere diretamente na potência do motor e no desempenho do carro.



segunda-feira, 16 de junho de 2014

Por que o motorista brasileiro é imprudente.


Segundo antropólogo Roberto Da Matta, quem dirige com cautela é visto como babaca

Recentemente, estudos feitos no Rio Grande do Sul constataram uma contradição percebida facilmente por quem circula por ruas, avenidas e estradas. Para os motoristas gaúchos, os responsáveis pelo trânsito violento e incivilizado são sempre "os outros”. Agora, uma pesquisa na Grande Vitória, no Espírito Santo, além de confirmar o padrão de comportamento detectado entre os gaúchos, ajuda a interpretar as causas desta visão distorcida da realidade.
– Os outros são invisíveis no Brasil. Você não é treinado em casa nem nas escolas para ver o outro como colega, como um sujeito que tem os mesmos direitos de usufruir o espaço de todos. Para nós, é o contrário: o espaço de todos pertence a quem ocupar este espaço primeiro, com mais agressividade – analisa o antropólogo Roberto Da Matta, professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e consultor da pesquisa.

trabalho, em fase de conclusão, será transformado no livro Fé em Deus e Pé na Tábua – Como e Por que Você Enlouquece Dirigindo no Brasil. Autor de clássicos das ciências sociais como Carnavais, Malandros e Heróis, Da Matta sustenta que o trânsito reproduz valores de uma sociedade moderna, mas atrelada ao passado. Trata-se do espelho de um país que se tornou republicano sem abandonar a aristocracia.
– Nós não olhamos para o lado, a não ser quando somos obrigados a olhar. E olhamos para o lado com má vontade, exatamente como acontece com o motorista quando para no sinal, que tem um cara na sua frente que tá te atrapalhando. E um cara atrás de você que também atrapalha – complementa o antropólogo.

Roberto Da Matta – Os resultados encontrados em Porto Alegre e no Rio Grande do Sul são praticamente idênticos aos identificados na Grande Vitória. Todo mundo é cidadão, todo mundo tem direitos, mas respeitando a igualdade do outro. E é exatamente o que caracteriza o trânsito. Por quê? Porque pessoas que estão submetidas às regras das vias públicas brasileiras e do espaço público brasileiro, em geral, não aprenderam a ser igualitárias. A igualdade para nós é menos importante do que a liberdade.

Por que o Brasil moderno reproduz relações aristocráticas e atrasadas?

Da Matta – Você não mata o menino que existiu dentro de você. Você não mata os antigos hábitos. Você transforma os antigos hábitos, fazendo com que eles dialoguem com hábitos novos, com novas necessidades coletivas. Para mudar o nosso comportamento, nós temos de nos mobilizar, a gente tem de fazer um agenciamento de dentro para fora.

Até que ponto as relações no trânsito reproduzem as relações humanas de um modo geral?

Da Matta – Elas reproduzem as relações humanas com as quais nós fomos socializados. Dentro de casa, cada um tem seu espaço na socialização brasileira. Fomos criados em ambientes que comportam hierarquias bem definidas: arrumadeira, passadeira, lavadeira. São os últimos ecos de escravidão e de clientelismo que permeiam a sociedade brasileira. Esse quadro cognitivo, emocional, está nas nossas cabeças. Quando você vai para o trânsito, você tem uma situação desagradabilíssima: obedecer no Brasil é um sintoma de inferioridade. É um aspecto que a pesquisa identificou. Quem obedece, quem segue lei no Brasil, é babaca, idiota.

Numa das pesquisas realizadas no Estado, 69% dos entrevistados dizem que não cometem imprudências ao volante.

Da Matta – (Gargalhada). Maravilha. O estilo de dirigir brasileiro é agressivo. Fomos criados com uma visão da casa como inimiga da rua. É como se o mundo da rua não fosse regrado pelas mesmas regras de casa, que é a regra do acolhimento.

O título do livro Fé em Deus e Pé na Tábua sugere que o senhor tenha encontrado elementos religiosos no comportamento dos motoristas. É isso?


Da Matta – Com certeza. Noventa e nove por cento dos brasileiros acreditam que têm uma outra vida. Então, se você acredita que este mundo não é o único mundo possível, se há um outro mundo, você pode ir para um mundo melhor.

A impunidade, ou a sensação de impunidade, contribui para que esta visão aristocrática no trânsito se perpetue?

Da Mata – Quando a gente discute a questão da igualdade, a gente o faz de maneira retórica. Há uma elasticidade grande na cultura brasileira, que tem uma inércia. Você freia, mas o peso da tradição continua. Você tem de preparar a sociedade para as mudanças, o que nós não fazemos no Brasil. A Lei Seca, por exemplo. É maravilhosa porque atingiu o comportamento da classe média.

A classe média tem um papel reprodutor de valores e costumes?

Da Matta – Exatamente. A classe média é o espelho tanto da elite, que tá lá em cima, quanto dos muito pobres. É o miolo. A Lei Seca provocou uma visão ambígua, e paradoxal, na classe média.


Na pesquisa que o senhor assessorou, além de traçar um diagnóstico, também aponta caminhos e alternativas?

Da Matta – A alternativa é essa: nós temos de falar mais em igualdade, ensinar mais igualdade. É um negócio chatíssimo. O nosso lema é: “os incomodados que se mudem”. E não é verdade.

Uma pesquisa realizada na Grande Vitória produz resultados estruturais capaz de se tornar referência para todos os Estados do Brasil?

Da Matta – Como toda pesquisa empírica, você trabalha com tipos. Você trabalha com uma mentalidade, com um tipo, com uma mentalidade, um modelo de motorista. O comportamento que você encontra em Vitória é semelhante ao encontrado no Sul do Brasil, como apontam as pesquisas de que você me fala.