sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Financiamentos crescem 16% em julho.


No acumulado do ano, por outro lado, operações registram queda de 8% em 2014

Acompanhando a recuperação das vendas de veículos, o volume de crédito automotivo também apresentou crescimento em julho. Com 537 mil unidades compradas com financiamentos, consórcios e leasing, o segmento teve alta de 16% em comparação com o mês anterior, segundo dados do Sistema Nacional de Gravames. Um dos motivos para a melhora, de acordo com a Cetip, operadora do SNG, é o maior número de dias úteis, com o fim da Copa do Mundo.

– O mercado voltou a operar no mesmo nível de maio, quando os financiamentos de veículos somaram 532 mil unidades. Dessa forma, tanto a redução do mês de junho (-12%), em relação a maio, quanto o aumento de agora devem ser analisados considerando os jogos no período – aponta Marcus Lavorato, gerente de Relações Institucionais da Unidade de Financiamentos da Cetip.
Na comparação com julho de 2013, há queda de 10%, e no acumulado deste ano, a retração soma 8% – com 3,572 milhões de unidades compradas com crédito. A concessão de crédito para compra de veículos somou R$ 14,2 bilhões entre veículos novos e usados.

Os carros de passeio, com 418,834 unidades, tiveram alta de 15,6% no mês, mas caem 8,4% contra o ano passado.
Os comerciais leves cresceram menos agora, 13,1%, e somam redução de 17% contra o mesmo mês do ano passado.
Na contramão dos dados, seminovos com quatro a oito anos de uso cresceram 6% sobre julho de 2013, com 125 mil unidades financiadas. Os modelos com até três anos reduziram 3,5% no período (83 mil). Os veículos mais velhos também cresceram em termos de valor:
a média do empréstimo para modelos com mais de 13 anos passou de R$ 9 mil para R$ 10,5 mil. No total dos créditos, o valor médio é de R$ 25.045 – alta de 2,5% sobre os R$ 24.432 de julho de 2013.
O financiamento (Crédito Direto ao Consumidor) segue como a principal opção dos motoristas, somando 439 mil operações no mês, alta de 15,2% sobre junho e queda de 11% sobre 2013. No acumulado do ano, a modalidade retrai 1,2 ponto percentuail de 82,9% nos primeiros sete meses de 2013 para 81,7% do total de crédito no mesmo período desse ano.


quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Autoestrada: Não adianta chorar mais.


O absurdo massacre nas ruas e estradas avança diante da impotência das autoridades e da sociedade. O Brasil é o quinto país em óbitos provocados por acidentes de veículos.
O Ministério da Saúde reconhece que as mortes no trânsito são um dos mais graves problemas de saúde pública e que comprometem a expectativa de vida do brasileiro que saltou de 62 anos em 1980 para 74,8 anos hoje. 

As vítimas passaram de 30.690 (3,4% de motos), em 1988, para 44.812 (28% de motos), em 2012. E o pior: com número elevado de jovens. Aos casos fatais devem ser somadas as vítimas que sobrevivem mas com sequelas que prejudicam a qualidade de vida.
A convivência do homem, do veículo e do ambiente está cada vez mais difícil pelo tráfego pesado sem a contrapartida em infraestrutura em vias que estimulam o confronto. 

Os acidentes vão da imprudência a carros sem manutenção ou vias mal planejadas e sinalizadas, passando por trechos em péssimas condições, sem acostamentos e esburacados. Massacre que banalizou a morte e precisa ser atacado por toda a sociedade para não lamentar depois.



terça-feira, 12 de agosto de 2014

Japão: carros movidos a hidrogênio podem ser doados aos usuários.


Governo japonês quer popularizar a tecnologia


O governo japonês está estudando a possibilidade de oferecer gratuitamente o novo veículo movido a hidrogênio produzido pela Toyota a um pequeno grupo de motoristas do país. A informação foi revelada pelo site Automotive News, citando o diário local Nihon Keizai.

A notícia surge pouco tempo depois de o Japão confirmar que daria um subsídio de até US$ 20 mil aos interessados no futuro modelo, cuja possibilidade mais forte de nome é, até aqui, Mirai. Assim, o preço final para o varejo seria de US$ 49 mil.

Além do apoio federal, algumas prefeituras se propuseram a expandir o subsídio em mais US$ 10 mil, totalizando, pois, US$ 30 mil de desconto. Ainda assim, surgiu a ideia da concessão gratuita dos carros num primeiro momento, com o objetivo de familiarizar o mercado com a nova tecnologia. Nesse contexto, as células de combustível também seriam cedidas sem custos.

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Imprevistos....?????.....a PROVIDENCE AUTO CENTER da a dica de como sai deles.


Imprevistos 

Mesmo o mais prudente dos motoristas está sujeito a surpresas desagradáveis no caminho. Diante de imprevistos, é preciso agir com rapidez e manter a calma. Por isso, a PROVIDENCE AUTO CENTER selecionou algumas das situações mais difíceis que acontecem com freqüência nas ruas e damos as dicas para você se sair bem delas.

AQUAPLANAGEM 

Com pista molhada, uma fina camada de água pode se formar entre os pneus e o solo, fazendo com que o carro perca a aderência e deslize sem nenhum controle. Esse problema acontece a partir dos 50 km/h, em geral, mas depende do volume de água. Se for muito grande, ela pode ocorrer até em velocidades menores, a partir dos 30 km/h. É como se você tentasse correr em uma pista de gelo.
Manter os pneus em boas condições é importante para ajudar a evitar a aquaplanagem. Pneus desgastados, com sulcos que não estejam profundos o suficiente, aumentam as chances de que isso aconteça. Mas, caso aconteça, nunca pise no freio ou vire bruscamente o volante. Tire o pé do acelerador aos poucos (sempre com o veículo engrenado) e mantenha o volante reto. Quando sentir que os pneus estão voltando a ter contato com o solo, vire bem pouco e suavemente a direção para a direita e para a esquerda até sentir que o carro recuperou totalmente a aderência.


ATOLAMENTO 


Nas estradas de terra, o ideal é passar em baixa velocidade sempre com as rodas nas partes mais altas da pista, fugindo das depressões causadas pela passagem de outros veículos. Se a via estiver enlameada, o melhor é seguir em segunda marcha, que garante maior tração, acelerando com suavidade para que as rodas não patinem. Se atolar, retire um pouco do barro à frente das rodas, coloque galhos, pedras ou folhas sob os pneus e procure sair em primeira marcha, sempre de forma suave, para que as rodas não afundem mais. Desatolar o carro na areia pede basicamente os mesmos procedimentos que os na lama.
A diferença é que você pode molhar a areia para que fique mais compacta e não ceda tanto com o peso do veículo. Na falta de galhos ou pedras, os próprios tapetes do carro poderão ser usados para calçar os pneus (eles também podem ser usados no caso do barro). Uma outra possibilidade é esvaziar um pouco os pneus para que tenham maior área de aderência com o solo.


BURACOS 


Eles estão sempre presentes na cidade ou nas estradas. Velocidades mais altas podem comprometer a possibilidade de um desvio providencial e fazer com que se perca o controle do carro, ganhando uma roda amassada ou um pneu estourado. Ao perceber que não conseguirá evitar um buraco, mantenha o volante reto e não pise bruscamente no freio.
Isso fará com que a pancada seja transmitida ao pneu e não diretamente à suspensão. Pisar na embreagem evitará danos ao câmbio, mas aliviar a pressão no acelerador já ajuda a diminuir o prejuízo.


CHAVES PERDIDAS 


Comuns - Na compra de um carro, em geral o proprietário recebe duas cópias das chaves e a numeração secreta dos códigos para a confecção de uma terceira, caso uma das duas se extravie. Guarde sempre sua cópia em um lugar de fácil acesso. Possuir as duas chaves também valoriza seu carro na hora da venda. Se precisar, prefira fazer a cópia da chave em uma concessionária autorizada pela montadora do seu veículo. Com código - Na maioria dos casos, as chaves (original e a cópia) vêm de fábrica com um chip embutido. Desta forma, o carro só dá a partida se o sistema reconhecer o código de sua respectiva chave. As mais modernas também possuem controle remoto para acionamento de alarme e travamento das portas.
Para fazer a reprodução das chaves, procure sempre uma concessionária autorizada de seu veículo. Carro trancado com a chave dentro - Trancar o carro com as chaves dentro acontece às vezes. Para evitar essa situação, fique atento ao sair do carro e condicione-se a fechar a porta do motorista por último. Tenha as chaves reservas em local acessível, de forma que alguém possa localizá-las para você em uma emergência como essa. Uma alternativa é levar sempre uma cópia (mesmo das simples) na carteira. Como último recurso, resta chamar o chaveiro mais próximo.


DERRAPAGENS 


Nos carros com tração dianteira existe a tendência de o veículo perder aderência e ir reto (sair de frente), em direção oposta à da curva – o chamado subesterçamento. Se isso acontecer, nunca pise no freio. Tire o pé do acelerador e gire o volante para dentro da curva até retomar a trajetória normal. Os carros equipados com tração atrás têm propensão a sair de traseira nas derrapagens em curvas –
- o chamado sobre-esterçamento. Isto é, a parte de trás do carro sai lateralmente, não acompanhando a trajetória da curva. Nesse caso, tire o pé do acelerador e gire o volante para o lado contrário da curva até que o carro aponte para ela novamente. Retome a aceleração de forma gradativa.

ESTOURO DE PNEU 


Os projetos de pneus modernos raramente permitem que isso aconteça. Mesmo assim, sempre é bom examiná-los para verificar o surgimento de bolhas ou rachaduras, que podem ser causadas por impactos em buracos ou guias. Caso ele estoure ou esvazie com o carro em movimento, não pise no freio.
Mantenha o carro em linha reta (provavelmente ele vai “puxar” para o lado do pneu estourado) e reduza a velocidade apenas tirando o pé do acelerador. Quando tiver o controle do veículo, sinalize e cuidadosamente saia para o acostamento ou outro local seguro para fazer a troca.



sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Produção de veículos no Brasil cai 20,5% em julho, diz pesquisa.

No acumulado do ano, queda é de 17,4%
O mercado automotivo brasileiro segue em baixa, ao menos no que diz respeito à produção de veículos no País. De acordo com dados revelados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), foi registrada uma queda de 20,5% na fabricação de modelos por aqui em relação a julho de 2013, com um total de 252,6 mil carros montados.

Levando em consideração o acumulado dos sete primeiros meses de 2014, a retração também é significativa. Com 1,82 milhão de veículos produzidos até aqui, a queda é de 17,4% na comparação com os números de janeiro a julho do ano passado.

Tal panorama é ainda mais marcante quando são levadas em conta as exportações. Comparando os últimos dois meses de julho, a queda corresponde a 36,7%, enquanto no acumulado do ano se registra retração de 35,4%.



quinta-feira, 7 de agosto de 2014

O que você pode fazer pelo seu carro.Dicas da Providence auto Center.


Como todo equipamento, um carro exige alguns cuidados básicos para ter uma vida mais longa. Se forem bem tratados, os veículos atuais podem rodar por muitos anos sem maiores problemas. Além disso, essas medidas preventivas, além de representar economia e segurança, garantem a valorização de seu patrimônio na hora da revenda. A PROVIDENCE AUTO CENTER dará  algumas dicas para conservar e prolongar a aparência e a vida de seu carro.


ALINHAMENTO 

Junto com o balanceamento e o rodízio de pneus, o alinhamento é vital para a segurança, conservação e maior economia. Recomenda-se executar esses serviços a cada 10000 quilômetros para evitar o consumo prematuro dos pneus, o desequilíbrio do carro e o desgaste do sistema de suspensão e da direção.



ANTENAS 

Ela ainda é um objeto visado por ladrões e vândalos. Se for do tipo telescópico, elétrica ou não, tome o cuidado de sempre recolhê-la antes de deixar o veículo. Se for do tipo rosqueado, retire e guarde dentro do carro em local que não seja visível do lado de fora. O melhor é parar sempre em um estacionamento de confiança.



BANCOS 

Mesmo os revestidos de tecido sintético, que são bem mais resistentes, mancham. Vazamentos de produtos químicos, alimentos líquidos ou pastosos e barro encabeçam a lista dos maiores responsáveis pela sujeira. Para uma limpeza profunda, procure uma empresa de confiança para a lavagem. Os de plástico podem ser limpos com um pano úmido. Porém, é importante não deixar que a sujeira, ou a poeira em excesso, se acumule. Bancos revestidos de couro também necessitam de cuidados. Para limpá-los, use um pano umedecido. O couro de boa procedência é impermeável e não encharca, nem fica quebradiço com o tempo.
O ideal é hidratar o couro com vaselina líquida a cada seis meses. Retire o pó e aplique a vaselina. Tire o excesso e espere três horas até o couro absorver o produto. Em regiões mais quentes e úmidas, essa manutenção deve ser feita a cada dois meses. Procure estacionar sempre à sombra, pois o sol tende a ressecar o couro, causando rachaduras irrecuperáveis em sua superfície.



CAMBAGEM 

É o ajuste que determina o ângulo entre o chão e a linha vertical da roda. O controle dessa inclinação, que pode ser positivo ou negativo, influencia as características de rolamento das rodas. Um sinal de que existe problema na cambagem é o desgaste irregular dos pneus. Uma checagem nas rodas a cada 10000 quilômetros, incluindo aí o rodízio dos pneus, é indicada. Oficinas especializadas fazem a leitura da inclinação por meio de sensores eletrônicos. Havendo necessidade, o acerto é feito apertando ou soltando um jogo de parafusos no braço de suspensão da roda ou diretamente no eixo. O alinhamento e o balanceamento devem ser incluídos no ajuste para que o acerto seja realmente eficiente



CATALISADOR
 
É um dispositivo instalado no escapamento com a função de transformar substâncias poluentes em gases menos nocivos à atmosfera. Dependendo da qualidade do combustível utilizado, pode durar 80000 quilômetros. Porém, está sujeito a danos especialmente por estar instalado na parte inferior do veículo. Evite entrar em poças de água profundas e procure desviar de pedras maiores, que podem causar estragos. Catalisador danificado perde a eficiência, já que seus elementos internos, de cerâmica, se desfazem e não conseguem mais transformar os gases. E um novo custa bem caro.



CINTO DE SEGURANÇA 

Peça fundamental para a segurança do motorista e dos passageiros e de uso obrigatório por lei. Verifique sempre se os engates e os pontos de fixação da peça estão bem conservados e presos. As tiras devem estar bem costuradas e sem folgas. Os mecanismos também devem ser constantemente lubrificados. A manutenção inclui uma limpeza regular. Um pano umedecido com um detergente suave é indicado para manter as tiras limpas.



quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Seminovos e usados: descubra as vantagens de investir no segmento após a volta do IPI.


Retorno do imposto sobre veículos zero-quilômetro desperta interesse do consumidor por veículos com tempo de uso, porém mais completos.

Os pátios das revendedoras estão cheios de opções de veículosseminovos – com até três anos – e usados, em uma gama de configurações. A expectativa é aproveitar a alta de preços dos zero-quilômetro e atrair o consumidor interessado em adquirir um carro a um preço mais em conta ou com mais equipamentos.

"Hoje o consumidor mudou. Antes de comprar, ele pesquisa na internet, olha o preço do novo, do carro com um ano de uso, a lista de opcionais. E isso faz com que opte por um seminovo", argumenta Ilídio Gonçalves dos Santos, presidente da Federação Nacional das Associações de Revendedores de Automóveis (Fenauto).
Santos lista algumas vantagens que o consumidor encontra, como pegar o carro já com a desvalorização maior de sua vida útil – a do primeiro ano, de até 20% apenas na saída do pátio da concessionária. Arcar com o custo, segundo Ismar Leger, Diretor da PROVIDENCE AUTO CENTER, depende do perfil do consumidor.



"Quem compra um zero-quilômetro e fica quatro ou cinco meses, perde bastante. Se o cliente pretende ficar com o carro por quatro ou cinco anos, aí vale a pena escolher o novo", exemplifica LEGER.
O mecânico completa que, enquanto o preço dos usados subiu levemente por causa dos novos itens de segurança obrigatórios, o valor dos seminovos não deve ter alta tão cedo.
Juros menores e menos manutenção.

Além dos bolsos, o seminovo oferece outras vantagens ao motorista, como a garantia de fábrica, ainda ativa para alguns modelos com até 3 anos. A chance de precisarem de manutenção também é menor, continuam os especialistas.

O bom momento dos usados deve-se, ainda, às taxas de juro, que vêm diminuindo, segundo o presidente da Fenauto. O processo de aprovação de crédito está mais flexível, também resultado da queda na inadimplência – em 2013, pela primeira vez em 14 anos, houve baixa de 2%, segundo a Serasa Experian.

A informação não se aplica aos carros “velhos”. Segundo Leger, as taxas de juro dos financiamentos dos modelos com mais de dez anos podem ser até o triplo das de um seminovo. Isso porque o perfil de cliente que opta por esses modelos pode pagar a parcela mas não tem recursos para arcar, também, com custos de manutenção mais frequentes que aparecem, e acaba deixando o financiamento atrasar. Quem tem uma “relíquia” na mão, deve vendê-la enquanto algumas lojas ainda as comercializam.

"Hoje em dia há uma evolução muito grande dos carros, estão cada vez mais populares, os preços dos novos praticamente não sobem, então está desvalorizando muito rápido", conclui Ismar.
- Seminovos são os modelos com até três anos de uso, independente da quilometragem. No primeiro ano, em geral, a desvalorização é de 20%, caindo para 10% nos dois anos seguinte. A partir daí, a depreciação fica entre 5% e 7%, segundo Ilídio Gonçalves dos Santos, da Fenauto.
- Usados são os carros com mais de três anos de rodagem, e sua desvalorização depende do estado geral de cada unidade, o que inclui lataria, mecânica, estofamento e pneus, por exemplo.

- Com mais de oito anos, ou em alguns casos mais de dez, o carro já passa a ser considerado “velho”. Isso porque a manutenção é mais frequente e muitas vezes mais cara – as peças não estão mais tão disponíveis no mercado – e seguradoras e financeiras tendem a não trabalhar com esses modelos.


terça-feira, 5 de agosto de 2014

Carros rebaixados: conheça os riscos e o que é preciso saber para modificar o carro com segurança.

A PROVIDENCE AUTO CENTER DA MAIS UMA DICA INTERESSANTE PARA VOCÊ.
Saiba que alterações são permitidas no automóvel, de acordo com a legislação de trânsito.

Em busca de maior desempenho nas ruas de Porto Alegre, o empresário Leonardo Azevedo investiu na transformação de seu Vectra, ao substituir molas e amortecedores originais de fábrica, por versões que garantissem que o automóvel ficasse mais próximo do solo, sem perda de conforto e segurança. 

Nesse caso, foi realizado o clássico "rebaixamento", que consiste na colocação de molas mais curtas para que o carro chegue ao limite máximo de 50 centímetros do chão (contados a partir do limite inferior do farol).

Para o Vectra de Leonardo, o investimento foi de R$1,2 mil na troca de molas e amortecedores com sistema de rosca a gás. Passados cinco meses da mudança, com garantia de três meses, Leonardo está satisfeito: "estou feliz pois percebi que o carro ficou ainda mais 'macio' ao andar e com maior estabilidade do que um carro na altura normal. O conforto e a segurança não foram comprometidos", relata.

Mas, de acordo com especialistas, alterar a estrutura de um carro sempre poderá gerar problemas futuros, principalmente em procedimentos que não sejam realizados exatamente de acordo com as normas vigentes. A Resolução nº 319, que altera a de nº 292/2008 do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) lista, de forma detalhada, as modificações possíveis de se fazer em todos os tipos de veículos.

No caso do rebaixamento, a resolução permite apenas o chamado “modo fixo”, ou seja, não se pode utilizar sistemas de regulagem de altura – o que é comum nos EUA. "Nos países de primeiro mundo como Estados Unidos e Alemanha, não há tantos riscos com carros rebaixados por causa das vias em perfeitas condições, que reduzem ao máximo o impacto na estrutura dos carros modificados", explica o engenheiro mecânico César Alberto Bressiani. O especialista integra a equipe daCaterg, órgão autorizado para inspeções veiculares do Inmetro em Porto Alegre.

De acordo com Bressiani, as normas estabelecidas para esse tipo de transformação no Brasil visam garantir a segurança dos condutores, que aqui enfrentam a instabilidade de ruas em péssimas condições - principais responsáveis pelos impactos causadores de desgaste nas peças. Ou seja: ao optar pela colocação de sistemas que não estão de acordo com a lei, o proprietário do veículo não só está colocando em risco sua segurança, além da durabilidade dos equipamentos. . "Começam a surgir rachaduras no suporte dos amortecedores e na lataria, que acabam interferindo diretamente no sistema de direção e no motor", diz.
Atenta às normas de segurança estabelecidas, a loja especializada em sistemas de amortecimento Amortechnew, em Porto Alegre, realiza o rebaixamento tradicional fixo e concede garantia de seis meses no serviço. Segundo Paulo Mezzomo, técnico da loja com experiência de 20 anos no mercado, qualquer modelo de carro pode receber a alteração: "Cada veículo demanda uma série de particularidades que devem ser analisadas previamente, mas no geral, todos podem ser modificados com segurança", afirma Paulo. O investimento na transformação vai de R$500 a R$900.
Fiz o rebaixamento, e agora?
Depois de realizar a alteração em uma loja especializada, o condutor deve apresentar a Nota Fiscal do serviço em um órgão credenciado peloInmetro para a retirada do Certificado de Segurança Veicular (CSV), exigido pelo Detran.

Para rodar sem problemas, o condutor precisa retirar uma autorização prévia no Detran para só então levar o automóvel em um órgão credenciado pelo Inmetro – responsável por conceder a Certificação de Segurança Veicular. Na Caterg, o proprietário de veículo modificado é atendido por ordem de chegada. Cada inspeção tem duração de 40 minutos. Caso o carro esteja de acordo com as normas de segurança, o condutor deverá pagar uma taxa, cujo valor varia de acordo com a modalidade de modificação feita. No caso do rebaixamento, o custo é de R$ 330.
De acordo com Bressiani, o laudo garante o estado do carro naquele momento e não dá garantias de durabilidade, nem de que o condutor manterá exatamente o aparato que foi apresentado.

Após o recebimento da CSV, o proprietário precisa regularizar um novo Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) junto a um CRVA do Detran. Após vistoria do carro, que no Rio Grande do Sul custa R$ 52,33*, o Detran acrescenta a nova informação referente à alteração feita no documento, mediante pagamento de taxa de R$ 40,95.

Segundo Leandro Magni, chefe da Divisão de veículos do Detran, o condutor que for flagrado com modificações irregulares e/ou não possua uma CSV terá grandes transtornos. "Este tipo de irregularidade se enquadra em multa gravíssima e dá sete pontos na carteira do condutor, que ainda terá que pagar multa no valor de R$ 191,54. O veículo do infrator é apreendido e vai para depósito, podendo ser retirado somente após a realização de uma série de avaliações", explica. Caso o veículo vá para um depósito, os gastos aumentam ainda mais; a diária da permanência do veículo no local custa R$ 12,20 e sua retirada implica no pagamento de mais R$ R$ 138,78 (para motos, o valor é de R$ 92,51).

O que é preciso para adquirir a CSV para a categoria veículo modificado
Após a solicitação prévia da autorização em um CRVA do Detran de sua cidade para a realização de modificações no veículo, você precisa se dirigir a um dos órgãos credenciados pelo Inmetro. Lá será realizada a inspeção que dará direito à Certificação de Segurança Veicular – caso o carro receba aprovação.

Para isso é preciso estar munido dos seguintes documentos:
- CRLV ou CRV ou documentos fiscais de aquisição do veículo;
- Documento de identificação do proprietário ou condutor do veículo;
- Documentos fiscais de aquisição dos principais componentes /conjuntos utilizados na transformação do veículo;
Tendo duúvidas, procure a PROVIDENCE AUTO CENTER.