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Saiba que alterações são permitidas no automóvel, de acordo com a
legislação de trânsito.
Em busca de maior
desempenho nas ruas de Porto Alegre, o empresário Leonardo Azevedo investiu na
transformação de seu Vectra, ao substituir molas
e amortecedores originais de fábrica, por versões que garantissem que o
automóvel ficasse mais próximo do solo, sem perda de conforto e segurança.
Nesse caso, foi realizado o clássico "rebaixamento", que consiste na
colocação de molas mais curtas para que o carro chegue ao limite máximo de 50
centímetros do chão (contados a partir do limite inferior do farol).
Para o Vectra de Leonardo, o
investimento foi de R$1,2 mil na troca de molas e amortecedores com sistema de
rosca a gás. Passados cinco meses da mudança, com garantia de três meses,
Leonardo está satisfeito: "estou feliz pois percebi que o carro ficou
ainda mais 'macio' ao andar e com maior estabilidade do que um carro na altura
normal. O conforto e a segurança não foram comprometidos", relata.
Mas, de
acordo com especialistas, alterar a estrutura de um carro sempre poderá gerar
problemas futuros, principalmente em procedimentos que não sejam realizados
exatamente de acordo com as normas vigentes. A Resolução nº 319, que altera a
de nº 292/2008 do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) lista, de forma
detalhada, as modificações possíveis de se fazer em todos os tipos de veículos.
No caso
do rebaixamento, a resolução permite apenas o chamado “modo fixo”, ou seja, não
se pode utilizar sistemas de regulagem de altura – o que é comum nos EUA.
"Nos países de primeiro mundo como Estados Unidos e Alemanha, não há
tantos riscos com carros rebaixados por causa das vias em perfeitas condições,
que reduzem ao máximo o impacto na estrutura dos carros modificados",
explica o engenheiro mecânico César Alberto Bressiani. O especialista integra a
equipe daCaterg,
órgão autorizado para inspeções veiculares do Inmetro em Porto Alegre.
De acordo
com Bressiani, as normas estabelecidas para esse tipo de transformação no
Brasil visam garantir a segurança dos condutores, que aqui enfrentam a
instabilidade de ruas em péssimas condições - principais responsáveis pelos
impactos causadores de desgaste nas peças. Ou seja: ao optar pela colocação de
sistemas que não estão de acordo com a lei, o proprietário do veículo não só
está colocando em risco sua segurança, além da durabilidade dos equipamentos. .
"Começam a surgir rachaduras no suporte dos amortecedores e na lataria,
que acabam interferindo diretamente no sistema de direção e no motor",
diz.
Atenta às
normas de segurança estabelecidas, a loja especializada em sistemas de
amortecimento Amortechnew,
em Porto Alegre, realiza o rebaixamento tradicional fixo e concede garantia de
seis meses no serviço. Segundo Paulo Mezzomo, técnico da loja com experiência
de 20 anos no mercado, qualquer modelo de carro pode receber a alteração:
"Cada veículo demanda uma série de particularidades que devem ser analisadas
previamente, mas no geral, todos podem ser modificados com segurança",
afirma Paulo. O investimento na transformação vai de R$500 a R$900.
Depois de realizar a alteração em uma loja especializada, o condutor deve
apresentar a Nota Fiscal do serviço em um órgão credenciado peloInmetro para a
retirada do Certificado de Segurança Veicular (CSV), exigido pelo Detran.
Para rodar
sem problemas, o condutor precisa retirar uma autorização prévia no Detran para
só então levar o automóvel em um órgão credenciado pelo Inmetro – responsável
por conceder a Certificação de Segurança Veicular. Na Caterg, o proprietário de
veículo modificado é atendido por ordem de chegada. Cada inspeção tem duração
de 40 minutos. Caso o carro esteja de acordo com as normas de segurança, o
condutor deverá pagar uma taxa, cujo valor varia de acordo com a modalidade de
modificação feita. No caso do rebaixamento, o custo é de R$ 330.
De acordo
com Bressiani, o laudo garante o estado do carro naquele momento e não dá
garantias de durabilidade, nem de que o condutor manterá exatamente o aparato
que foi apresentado.
Após o recebimento da CSV, o proprietário precisa regularizar um novo
Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) junto a um CRVA do
Detran. Após vistoria do carro, que no Rio Grande do Sul custa R$ 52,33*, o
Detran acrescenta a nova informação referente à alteração feita no documento,
mediante pagamento de taxa de R$ 40,95.
Segundo
Leandro Magni, chefe da Divisão de veículos do Detran, o condutor que for
flagrado com modificações irregulares e/ou não possua uma CSV terá grandes
transtornos. "Este tipo de irregularidade se enquadra em multa gravíssima
e dá sete pontos na carteira do condutor, que ainda terá que pagar multa no
valor de R$ 191,54. O veículo do infrator é apreendido e vai para depósito,
podendo ser retirado somente após a realização de uma série de
avaliações", explica. Caso o veículo vá para um depósito, os gastos
aumentam ainda mais; a diária da permanência do veículo no local custa R$ 12,20
e sua retirada implica no pagamento de mais R$ R$ 138,78 (para motos, o valor é
de R$ 92,51).
O que é preciso para adquirir a CSV para a categoria veículo
modificado
Após a solicitação prévia da autorização em um CRVA do Detran de sua cidade
para a realização de modificações no veículo, você precisa se dirigir a um dos
órgãos credenciados pelo Inmetro. Lá será realizada a inspeção que dará direito
à Certificação de Segurança Veicular – caso o carro receba aprovação.
- CRLV ou CRV ou documentos fiscais de aquisição do veículo;
- Documento de identificação do proprietário ou condutor do veículo;
- Documentos fiscais de aquisição dos principais componentes /conjuntos
utilizados na transformação do veículo;
Tendo duúvidas, procure a PROVIDENCE AUTO CENTER.
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