terça-feira, 5 de agosto de 2014

Carros rebaixados: conheça os riscos e o que é preciso saber para modificar o carro com segurança.

A PROVIDENCE AUTO CENTER DA MAIS UMA DICA INTERESSANTE PARA VOCÊ.
Saiba que alterações são permitidas no automóvel, de acordo com a legislação de trânsito.

Em busca de maior desempenho nas ruas de Porto Alegre, o empresário Leonardo Azevedo investiu na transformação de seu Vectra, ao substituir molas e amortecedores originais de fábrica, por versões que garantissem que o automóvel ficasse mais próximo do solo, sem perda de conforto e segurança. 

Nesse caso, foi realizado o clássico "rebaixamento", que consiste na colocação de molas mais curtas para que o carro chegue ao limite máximo de 50 centímetros do chão (contados a partir do limite inferior do farol).

Para o Vectra de Leonardo, o investimento foi de R$1,2 mil na troca de molas e amortecedores com sistema de rosca a gás. Passados cinco meses da mudança, com garantia de três meses, Leonardo está satisfeito: "estou feliz pois percebi que o carro ficou ainda mais 'macio' ao andar e com maior estabilidade do que um carro na altura normal. O conforto e a segurança não foram comprometidos", relata.

Mas, de acordo com especialistas, alterar a estrutura de um carro sempre poderá gerar problemas futuros, principalmente em procedimentos que não sejam realizados exatamente de acordo com as normas vigentes. A Resolução nº 319, que altera a de nº 292/2008 do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) lista, de forma detalhada, as modificações possíveis de se fazer em todos os tipos de veículos.

No caso do rebaixamento, a resolução permite apenas o chamado “modo fixo”, ou seja, não se pode utilizar sistemas de regulagem de altura – o que é comum nos EUA. "Nos países de primeiro mundo como Estados Unidos e Alemanha, não há tantos riscos com carros rebaixados por causa das vias em perfeitas condições, que reduzem ao máximo o impacto na estrutura dos carros modificados", explica o engenheiro mecânico César Alberto Bressiani. O especialista integra a equipe daCaterg, órgão autorizado para inspeções veiculares do Inmetro em Porto Alegre.

De acordo com Bressiani, as normas estabelecidas para esse tipo de transformação no Brasil visam garantir a segurança dos condutores, que aqui enfrentam a instabilidade de ruas em péssimas condições - principais responsáveis pelos impactos causadores de desgaste nas peças. Ou seja: ao optar pela colocação de sistemas que não estão de acordo com a lei, o proprietário do veículo não só está colocando em risco sua segurança, além da durabilidade dos equipamentos. . "Começam a surgir rachaduras no suporte dos amortecedores e na lataria, que acabam interferindo diretamente no sistema de direção e no motor", diz.
Atenta às normas de segurança estabelecidas, a loja especializada em sistemas de amortecimento Amortechnew, em Porto Alegre, realiza o rebaixamento tradicional fixo e concede garantia de seis meses no serviço. Segundo Paulo Mezzomo, técnico da loja com experiência de 20 anos no mercado, qualquer modelo de carro pode receber a alteração: "Cada veículo demanda uma série de particularidades que devem ser analisadas previamente, mas no geral, todos podem ser modificados com segurança", afirma Paulo. O investimento na transformação vai de R$500 a R$900.
Fiz o rebaixamento, e agora?
Depois de realizar a alteração em uma loja especializada, o condutor deve apresentar a Nota Fiscal do serviço em um órgão credenciado peloInmetro para a retirada do Certificado de Segurança Veicular (CSV), exigido pelo Detran.

Para rodar sem problemas, o condutor precisa retirar uma autorização prévia no Detran para só então levar o automóvel em um órgão credenciado pelo Inmetro – responsável por conceder a Certificação de Segurança Veicular. Na Caterg, o proprietário de veículo modificado é atendido por ordem de chegada. Cada inspeção tem duração de 40 minutos. Caso o carro esteja de acordo com as normas de segurança, o condutor deverá pagar uma taxa, cujo valor varia de acordo com a modalidade de modificação feita. No caso do rebaixamento, o custo é de R$ 330.
De acordo com Bressiani, o laudo garante o estado do carro naquele momento e não dá garantias de durabilidade, nem de que o condutor manterá exatamente o aparato que foi apresentado.

Após o recebimento da CSV, o proprietário precisa regularizar um novo Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) junto a um CRVA do Detran. Após vistoria do carro, que no Rio Grande do Sul custa R$ 52,33*, o Detran acrescenta a nova informação referente à alteração feita no documento, mediante pagamento de taxa de R$ 40,95.

Segundo Leandro Magni, chefe da Divisão de veículos do Detran, o condutor que for flagrado com modificações irregulares e/ou não possua uma CSV terá grandes transtornos. "Este tipo de irregularidade se enquadra em multa gravíssima e dá sete pontos na carteira do condutor, que ainda terá que pagar multa no valor de R$ 191,54. O veículo do infrator é apreendido e vai para depósito, podendo ser retirado somente após a realização de uma série de avaliações", explica. Caso o veículo vá para um depósito, os gastos aumentam ainda mais; a diária da permanência do veículo no local custa R$ 12,20 e sua retirada implica no pagamento de mais R$ R$ 138,78 (para motos, o valor é de R$ 92,51).

O que é preciso para adquirir a CSV para a categoria veículo modificado
Após a solicitação prévia da autorização em um CRVA do Detran de sua cidade para a realização de modificações no veículo, você precisa se dirigir a um dos órgãos credenciados pelo Inmetro. Lá será realizada a inspeção que dará direito à Certificação de Segurança Veicular – caso o carro receba aprovação.

Para isso é preciso estar munido dos seguintes documentos:
- CRLV ou CRV ou documentos fiscais de aquisição do veículo;
- Documento de identificação do proprietário ou condutor do veículo;
- Documentos fiscais de aquisição dos principais componentes /conjuntos utilizados na transformação do veículo;
Tendo duúvidas, procure a PROVIDENCE AUTO CENTER.



Nenhum comentário:

Postar um comentário