quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Autoestrada: Não adianta chorar mais.


O absurdo massacre nas ruas e estradas avança diante da impotência das autoridades e da sociedade. O Brasil é o quinto país em óbitos provocados por acidentes de veículos.
O Ministério da Saúde reconhece que as mortes no trânsito são um dos mais graves problemas de saúde pública e que comprometem a expectativa de vida do brasileiro que saltou de 62 anos em 1980 para 74,8 anos hoje. 

As vítimas passaram de 30.690 (3,4% de motos), em 1988, para 44.812 (28% de motos), em 2012. E o pior: com número elevado de jovens. Aos casos fatais devem ser somadas as vítimas que sobrevivem mas com sequelas que prejudicam a qualidade de vida.
A convivência do homem, do veículo e do ambiente está cada vez mais difícil pelo tráfego pesado sem a contrapartida em infraestrutura em vias que estimulam o confronto. 

Os acidentes vão da imprudência a carros sem manutenção ou vias mal planejadas e sinalizadas, passando por trechos em péssimas condições, sem acostamentos e esburacados. Massacre que banalizou a morte e precisa ser atacado por toda a sociedade para não lamentar depois.



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