O absurdo massacre
nas ruas e estradas avança diante da impotência das autoridades e da sociedade.
O Brasil é o quinto país em óbitos provocados por acidentes de veículos.
O Ministério da Saúde reconhece que as mortes no trânsito são um dos mais
graves problemas de saúde pública e que comprometem a expectativa de vida do
brasileiro que saltou de 62 anos em 1980 para 74,8 anos hoje.
As vítimas passaram de 30.690 (3,4% de motos), em 1988, para 44.812 (28% de
motos), em 2012. E o pior: com número elevado de jovens. Aos casos fatais devem
ser somadas as vítimas que sobrevivem mas com sequelas que prejudicam a
qualidade de vida.
A convivência do homem, do veículo e do ambiente está cada
vez mais difícil pelo tráfego pesado sem a contrapartida em infraestrutura em
vias que estimulam o confronto.
Os acidentes vão da imprudência a carros sem manutenção ou vias mal planejadas
e sinalizadas, passando por trechos em péssimas condições, sem acostamentos e
esburacados. Massacre que banalizou a morte e precisa ser atacado por toda a
sociedade para não lamentar depois.
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