sexta-feira, 30 de maio de 2014

Falhas no motor de Fit e Civic.



Proprietários de Honda reclamam de falhas no motor e velas que teimam em ficar presas no cabeçote, preocupada com isso, a PROVIDENCE AUTO CENTER da a dica para você.

Honda Civic e Fit são conhecidos pelo alto índice de satisfação de seus donos, como atesta nossa pesquisa Os Eleitos, na qual o sedã já foi apontado como o preferido da categoria por sete anos e o monovolume, por dez anos. Mas alguns dos proprietários não escondem a insatisfação com um problema no motor que causa falhas no funcionamento e obriga a troca de velas e bobinas, especialmente nas versões flex.
É o caso do tecnólogo paulista Jefferson Orsi Siratuti, dono de um Civic EXS 2008. "Na revisão de 60 000 km, a autorizada identificou que as velas estavam oxidadas e que não seria possível removê-las sem danificar o cabeçote. O orçamento ficou em 4 200 reais, mas foi reduzido para 2 900 depois que reclamei. A avaria ocorre porque as velas não são inspecionadas antes e, assim, fica difícil antecipar a substituição das peças", diz Jefferson.

Esse problema não é recente e é conhecido há anos por concessionárias e até pela fábrica, como comprova boletim técnico emitido pela Honda para sua rede autorizada no dia 4 de junho de 2009. Sob o código BT-M001/09-954, ele recomenda a checagem das velas (e, caso estejam presas ao cabeçote, sua retirada) na revisão de 40000 km do Fit e dos 60 000 km do Civic, ambos equipados com motor flex, quando o proprietário utiliza com frequência, de acordo com o boletim, "álcool e/ou combustíveis geradores de agentes nocivos ao material da vela" (referência à gasolina batizada).

Nessa situação, são comuns orçamentos caros, já que quase sempre o veículo está fora do período da garantia, como exemplifica Marcelo Guimarães, de São Paulo (SP), dono de um Fit 2008. "No fim do ano passado acendeu a luz da injeção e o motor começou a falhar.A autorizada orçou o conserto em 3 000 reais, pois era preciso trocar as oito velas e oito bobinas. Não autorizei porque achei muito caro, mas agora o motor está cada vez pior", diz.

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Cuide da aparência de seu veículo no inverno.


A aparência vale muito no mercado de carros usados. E, nesse quesito, a lataria tem papel fundamental para garantir um bom preço na hora de vender a caranga ou trocá-la por outra
a PROVIDENCE AUTO CENTER,preocupada com o seu veículo, pesquisou  uma série de dicas para a conservação do automóvel, principalmente, para quem não possui garagem coberta e acaba tendo que deixá-lo exposto às intempéries do tempo.

Confira oito recomendações indicadas por especialistas da PROVIDENCE AUTO CENTER:

Dica nº 1: Jamais use objeto pontiagudo para retirar por exemplo, a geada do carro. Ela derrete ao natural. No parabrisa, jogue água fria e limpe com jornal (água quente vai rachá-lo ou trincá-lo).


E mais: antes de acionar o limpador, verifique se as palhetas não estão grudadas no vidro. Se o limpador for ligado com as palhetas coladas pela geada, tanto elas quanto o motor do limpador podem ser danificados.


Dica nº 2: Caso o carro fique estacionado por muito tempo, cubra-o com uma capa para evitar a exposição ao sol, poeira, vento, chuva e geada.


Dica nº 3: Lave o seu carro uma vez por semana ou quando pegar poeira, barro ou areia. A lavagem deve ser na sombra para evitar que os raios solares em conjunto com os produtos químicos utilizados na lavagem causem manchas na lataria.

Dica nº 4: Antes da lavagem, verifique se não há partículas sólidas como, por exemplo, grãos de areia na lataria. Use água com baixa pressão, pois a presença de partículas podem gerar arranhões.

Dica nº 5: Jamais use detergente de cozinha, querosene ou solvente para lavar. Há xampus específicos para automóveis. Utilize algodão prensado para enxaguar.

Dica nº 6: Seque muito bem a lataria do veículo para evitar manchas. O ideal é fazer o polimento a cada seis meses.

Dica nº7: Aplique preferencialmente cera cristalizadora uma vez por mês com estopa. Após a aplicação da cera, dê o brilho com uma flanela sempre com movimentos circulares e em pequenas áreas do carro por vez.


Dica nº 8: Ao abastecer o carro, verifique se a gasolina não respingou na lataria, pois isso com certeza manchará a pintura. Se pingar, lave imediatamente.



quarta-feira, 28 de maio de 2014

Câmbio automático consome mais combustível?


Descubra se a opção influencia ou não na eficiência do automóvel.
Se você dirige, certamente já deve ter ouvido falar sobre o mito de que o câmbio automático dos veículos consome mais combustível do que o câmbio manual. Para esclarecer essa duvida, a PROVIDENCE AUTOCENTER consultou o especialista Ismar leger sobre o assunto.

Existe diferença?
Até a década de 90, grande parte dos veículos automáticos possuía apenas quatro marchas. Ao serem comparados com seus modelos idênticos, porém equipados com câmbio manual de cinco marchas, ficavam em desvantagem no quesito eficiência.  “Antigamente um sedã médio com câmbio automático de quatro marchas, chegava a gastar 7,5 quilômetros por litro, enquanto que o mesmo modelo com câmbio mecânico desempenhava nove quilômetros por litro, ou seja, cerca de 20% a mais do que a versão manual”, explica Ismar..


Segundo o especialista, na última década os câmbios automáticos foram modernizados, recebendo não só o mesmo número de marchas da opção manual, mas em alguns casos até mais marchas do que a versão manual. As tecnologias mais avançadas, tornaram a diferença de consumo entre as duas opções, quase inexistente. Um exemplo de tecnologia avançada nesse segmento é o câmbio de dupla embreagem com sistema robotizado ou DSG (Direct-Shift Gearbox), que equipa alguns veículos premium, das principais marcas do mercado. 

O sistema DSG é automatizado, mas permite trocas de marcha no modo manual e no modo automático. “O sistema possui duas embreagem, uma para as marchas pares e outras para as marchas ímpares, isso garante maior agilidade na troca, e assim, maior economia de combustível”, explica Ismar.

Outras influências
Mesmo que os diferentes tipos de câmbio da atualidade ofereçam as mesmas condições de eficiência, outros fatores, como o modo de condução do motorista e o tipo de percurso realizado, também influenciam diretamente no desempenho. 

Confira dicas do especialista para economizar combustível
- Câmbio mecânico: “Para otimizar o consumo de combustível, o motorista não deve esticar as marchas, fazendo a troca entre 2.500 e 3 mil giros, ou seja em baixa rotação”, explica o especialista. Outra recomendação importante para diminuir o consumo é a escolha de um carro compatível com o estilo de vida e a necessidade do motorista. “Às vezes, o motorista precisa de um carro com maior potência para realizar percursos mais difíceis, mas ao usar um carro com motor 1.0pode acabar gastando muito mais combustível”, alerta.

- Câmbio automático: “Para aperfeiçoar ao máximo a eficiência do câmbio automático, evite as arrancadas/acelerações bruscas e a troca de marchas com giros altos (acima dos 4500 rpm)”. Para saber qual é a faixa de rotação ideal para a troca de marcha do seu veículo, consulte o manual do proprietário ou busque mais informações na concessionária.

terça-feira, 27 de maio de 2014

Pare de cantar pneu na curva: saiba o momento certo de fazer o balanceamento e a geometria.



Você vai ao médico ver um sintoma e de repente descobre: o que sente é reflexo de outra coisa que poderia ser grave, caso não tivesse marcado a consulta. A verificação da geometria e do balanceamento do carro é como fazer uma consulta. Em geral, o motorista sente o carro “puxar” para um lado ou vai fazer uma curva e ouve os pneus “cantarem”, e então resolve fazer uma avaliação. Mas saiba que o correto é não esperar que tais sintomas apareçam. A primeira revisão de balanceamento do veículo deve ser feita aos 10 mil quilômetros rodados, e sempre que este número for atingido, a recomendação é realizar novamente um exame preventivo. Ou seja, a cada 10 mil quilômetros rodados, o carro deve ser levado a um especialista em atendimento automotivo ou na concessionária.

É o que o líder de Serviços da Providence Auto Center, Ismar Leger, tenta ensinar aos proprietários de veículos que chegam na oficina em busca de socorro, já apresentando problemas mais sérios de “saúde” mecânica, tais como pneus carecas, mal calibrados, “cambaleando” ou “pulando” – a calibragem e o estado dos pneus são fundamentais para o equilíbrio do veículo. “Acontece que alguns motoristas não têm o costume de fazer a revisão ou nem sabem que devem fazê-la”, observa  o especialista..Ismar Leger.
Fazer do rodízio de pneus uma rotina é outra dica importante para auxiliar no equilíbrio do desgaste do produto, o que evita sintomas posteriores de perda da estabilidade. Fatores como oscilação estática (pneus "pulando") ou dinâmica (pneus "cambaleando") podem se dar por consertos malfeitos, porque o aro está torto ou ainda por uso de câmara de ar em pneu radial, todos estes equívocos muito comuns.

Um exemplo de situação que abre oportunidade para serviços insatisfatórios pode acontecer quando se fura um pneu na estrada. “A pessoa troca o pneu pelo estepe, que está em condições diferentes do conjunto, ou coloca um produto vendido pela primeira oficina que ele encontra, e se esquece de depois fazer um exame deste pneu”, conta o especialista. Sempre que o pneu for separado do aro, é preciso conferir o alinhamento novamente, "porque detalhes como este podem interferir no balanceamento”., diz Ismar.
Outro comportamento comum em motoristas é a busca por serviços e produtos, como pneus, mais econômicos que se revelam um engodo. É então que um pneu remendado ou em mau estado de conservação, porém com aparência “saudável”, é comprado no lugar de um em boas condições ou novo. “Sai mais em conta, mas é perigoso e a pessoa, além disso, vai ser obrigada a buscar por um serviço de mais qualidade logo depois, porque esse pneu não vai durar”, avisa o técnico – e o barato no final sai pelo dobro do preço, porque o motorista é obrigado a fazer o reparo com um especialista.

Não há porquê passar por isso. O motorista pode fazer a avaliação gratuitamente, por exemplo, na Providence Auto Centerl; caso o motorista resolva fazer a a execução do serviço completo, o custo é baixo . O conjunto de procedimentos inclui a correção de ângulos, alinhamento de direção e calibragem, além do balanceamento e exame dos pneus, do sistema de suspensão, tudo com garantia de seis meses. O serviço é realizado por técnicos treinados e os equipamentos são aferidos semanalmente. Algumas concessionárias também oferecem avaliação gratuita. É importante ter em mente que, além da segurança, há vantagens em ter um sistema de rodagem equilibrado: ele proporciona mais quilometragem aos pneus e ajuda a economizar combustível.


Balanceamento
O balanceamento é responsável pelo equilíbrio de todo o sistema rodas/pneus, e é realizado por dois equipamentos que atuam nos sentidos vertical e horizontal, por meio da aplicação de pequenos contrapesos na roda. Verifica-se nesta fase também o sistema de suspensão, o qual pode acusar problemas que são erroneamente atribuídos ao sistema de rodagem, pois provocam desgaste de pneus. Segundo o técnico , há ainda “sintomas” cuja origem pode estar ligada ao mau funcionamento de outros sistemas: “Às vezes, há um problema no sistema de transmissão, por exemplo, que interfere no balanceamento, e aparece como uma vibração”.


Alinhamento
Conhecido popularmente como “geometria”, o alinhamento é o ajuste da posição das rodas na suspensão. O alinhamento correto evita que o veículo “puxe” a direção para um dos lados, previne o desgaste irregular ou prematuro dos pneus e oferece mais conforto, segurança e estabilidade ao dirigir. Pode ser realizado por equipamentos de três tipos: a laser, computadorizado ou 3D.


Laser  É o mais comum. O técnico é quem faz a avaliação a partir da medição e leitura realizadas por meio de um facho de raio laser que sai do projetor; esse laser é refletido em um sistema de régua e espelho e retorna ao projetor.
Equipamentos parecidos com “aranhas”, similares a um prendedor de molas, são apoiados nos pneus e possibilitam a leitura dos ângulos de alinhamento. Os projetores direcionam o laser para pontos de medição em um painel.
Computadorizado – A medição é automatizada, nos pneus e possibilitam a leitura dos ângulos de alinhamento. Os projetores direcionam o laser para pontos de medição em um painel.

Computadorizado – A medição é automatizada, dependendo, assim, mais do próprio equipamento, que é responsável por 80% de todo o processo. Pode não ser tão exata quanto a medição a laser porque algum defeito em quaisquer partes do equipamento deforma a medição. Além disso, falhas no sistema podem ser acusadas somente após uma aferição de rotina, e não no momento da leitura.
3D – É mais ágil que os sistemas anteriores, mas sua rapidez não quer dizer que ele seja mais eficiente. Sua vantagem, por assim dizer, é fazer uma leitura mais específica de determinados ângulos.
A medição é dividida em três fases, independente do tipo de equipamento (laser, computadorizado e 3D):

1) Cambagem: Medição do ângulo de câmber, isto é, calcula a inclinação da parte superior da roda. A inclinação pode ser negativa (voltada para dentro) ou positiva (voltada para fora). Semelhante aos problemas ortopédicos, uma cambagem muito positiva desgasta a parte interna dos pneus; se for muito positiva, desgasta a parte externa.
2) Cáster: Mede o ângulo de inclinação da circunferência do conjunto de rodas/pneus. O ângulo de inclinação pode ser para trás (negativo) ou para frente (positivo) do pino-mestre ou do suporte do eixo dianteiro em relação a um plano vertical. Um cáster desigual faz com que o carro “puxe” para um dos lados, o que provoca o desgaste irregular de pneus.

3) Convergência e divergência: Medição dos ângulos de abertura e direcionamento das extremidades das rodas, que podem virar mais para dentro (convergente) ou para fora (divergente). Na convergência demasiada, as rodas “fecham” mais na extremidade dianteira do que na traseira; na divergência, as rodas “fecham” mais para a extremidade traseira. Em ambos os casos, há um desgaste irregular de pneus em forma de “serra”, o que provoca ruídos nas curvas.
Atenção! o alinhamento deve ser feito sempre:
- a cada troca de pneus; 
- quando os pneus apresentarem desgaste irregular;
- se o veículo estiver “puxando” para um dos lados;
- a cada 10 mil quilômetros rodados: aproveite e faça o rodízio de pneus e o balanceamento.



segunda-feira, 26 de maio de 2014

Saiba quais são os cinco principais motivos que levam o brasileiro a acionar o seguro do veículo.


Descarregamento de bateria é a mais recorrente, com 73,10% do total de 123.708 mil casos registrados

Girar a chave na ignição do carro e nada acontecer. É provável que a vida da bateria automotiva possa ter chegado ao fim. Segundo levantamento divulgado pela Liberty Seguros nesta quinta-feira, dia 22 de maio de 2014, o descarregamento de bateria é o responsável pela maior parte das ligações dos proprietários de veículos para suas seguradoras. 


O estudo teve como base a análise de 123.708 mil solicitações de atendimento feitas pelos segurados da empresa no período de seis meses (de setembro de 2013 a fevereiro de 2014). Do total de chamadas recebidas para socorro nas ruas, 73,10% foram ocasionados por problemas no dispositivo.

A segunda maior causa de chamadas foi a colisão do veículo, com 14,92%. Em terceiro lugar está a perfuração do pneu, com 6,77% dos atendimentos. A solicitação de chaveiro (em caso de perda da chave ou outros problemas relacionados a ela) ocupa a quarta posição, com 3,12% dos casos. A quinta maior ocorrência está ligada ao alagamento dos veículos em enchentes com 0,19% dos casos..
Demais causas como roubos, falta de combustível, atolamento, incêndio e quebra de vidros totalizam 1,90% dos casos.

Panes nos veículos por região do país 
Dos 123.708 mil ocorrências, 30,01% foram provenientes do Sul do país; 16,82% do Centro-Oeste; 15,87% do Nordeste e 1,47% da Região Norte. 
Das ocorrências na região Sul, 8,7% (10.766 ocorrências) foram no Rio Grande do Sul e outros 9,18% (11.361 ocorrências) em Santa Catarina.
Os demais 27,74% foram em de São Paulo (14,31% na capital e 13,43% no interior); e 8,05%, do Rio de Janeiro.
Principais panes no RS e em SC:
1º: Bateria
2º: Pane elétrica
: Motor
4º: Super aquecimento
5º: Embreagem

Alguns cuidados com a bateria
A bateria automotiva tem uma vida útil de dois a três anos, mas pode durar ainda menos caso alguns cuidados não sejam tomados:


1. Dar partidas com o farol ou luzes internas ligadas;
2. Esquecer faróis e luzes acesas, 
3. Instalação indevida de acessórios; 
4. Deixar o carro parado sem funcionamento por mais de 20 ou 30 dias: o correto é desconectar os terminais dos cabos das baterias para evitar uma descarga precoce;
5. Manter as capinhas de plástico cobrindo os terminais (positivo e negativo) da bateria para evitar o risco de curto-circuito pelo contato de objetos metálicos.

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Escolha o lubrificante certo para seu carro.



O óleo é a substância que diminui o atrito entre as peças do motor, o que reduz o desgaste e aumenta a durabilidade dos itens.

Além de diminuir o atrito, o lubrificante também tem função de arreferecimento, ou seja, refrigera o motor e mantém a temperatura em nível adequado, diz o professor do departamento de Engenharia Mecânica da PUC-RS, Sérgio Rahde.

QUAL A DIFERENÇA ENTRE OS TIPOS DE ÓLEO?

Durabilidade: produtos de base mineral tem cerca de metade da vida útil dos produzidos
a partir de químicos, o que naturalmente gera uma diferença de custos entre eles.

Características principais dos lubrificantes

Óleos lubrificantes têm duas características principais
- viscosidade
- densidade 


A viscosidade está relacionada com a dificuldade com que o óleo escorre. Quanto mais viscoso (mais grosso), mais difícil de escorrer e, portante, maior deve ser sua capacidade de manter-se entre duas peças móveis. A viscosidade dos lubrificantes não é constante e varia conforme a temperatura. Quanto mais quente o motor, menor a viscosidade.

A densidade é a característica relacionada com o cálculo químico da massa do lubrificante a uma dada temperatura. Um teste comparativo pode indicar deterioração, por exemplo, de um lubrificante.


Para que servem os aditivos de óleos?


Aditivos são substâncias adicionadas ao óleo lubrificante para melhorar seu desempenho quando submetido a condições duras de trabalho. Os tipos de aditivos mais comuns são: anti-corrosivos, antiespumantes e detergente.

CLASSIFICAÇÕES DOS ÓLEOS 

Existem duas classificações: uma feita a partir da viscosidade, e outra do tipo de serviço. A primeira classificação é descrita na embalagem após a sigla SAE (Sociedade de Engenheiros Automotivos, na sigla em inglês), com alguns números, que representam o nível de viscosidade do produto.

No caso dos óleos puros, ou seja, aqueles que só funcionam bem em alta temperatura, o SAE corresponde a um número - por exemplo, 30 ou 40. 


Óleos multi-viscosos, aqueles que têm bom desempenho tanto em baixas quanto em altas temperaturas são descritos por dois números: um seguido da letra W (de winter, inverno em inglês), e outro na sequência - por exemplo, 5W30 ou 10W40.

Quanto maior for o segundo valor (o mesmo usado para os óleos puros), mais viscoso é o produto, e quanto mais quente o motor, menos viscoso o óleo.

O professor Rahde explica que os óleos multi-viscosos seriam melhores para quem usa o carro na cidade - o motor está frio antes de sair de casa, então esquenta, depois fica parado durante o expediente e está frio de novo na hora de voltar para casa -, pois se adaptam melhor à variação de temperatura. No caso de táxis e ônibus, entre outros, que ficam o dia inteiro rodando, ou seja, mantêm-se em alta temperatura, o óleo puro funciona bem.

Exemplos:
Óleos puros:SAE 20, SAE 30, SAE 40
Óleos multi-viscosos: SAE 20W-40, 20W-50, 15W-50

Qual escolher?

O melhor é sempre comprar o recomendado pelo fabricante do motor.

"Os fabricantes gastam milhares de dólares pra projetar um motor, fazem centenas teste de lubrificantes até achar o ideal a ser recomendado ao cliente, então é seguro seguir as indicações do manual", reforça Rahde.

As indicações da fábrica mencionam a viscosidade e também o tipo de serviço. Esta segunda característica do óleo é dividida em duas categorias principais: as S, para motores a álcool e gasolina (S vem de spark, centelha em inglês) e as C, para motores a diesel (onde C vem de compression, compressão, em referência ao tipo de motor que utiliza este combustível).
Quando trocar o óleo?


A duração do óleo, em geral é de 5 mil quilômetros ou seis meses, no caso dos minerais, e o dobro disso no caso dos sintéticos - os semi-sintéticos ficam no meio do caminho, conforme informado no rótulo.

O "ou" da embalagem indica o que vier primeiro. Se o carro rodou menos de 5 mil quilômetros em seis meses, ainda assim é preciso trocar o óleo, que atingiu seu prazo de validade e a partir dali não fará mais sua função de forma adequada. O professor recomenda, também, que se escolha sempre a mesma marca - e, reitera, sempre de acordo com as recomendações do fabricante do motor.

Como verificar o nível do óleo?



O nível de lubrificante deve estar sempre entre as marcas de máximo e mínimo da vareta medidora (verifique no manual de seu automóvel a localização desse instrumento). 

Essa marca é a garantia de que a bomba de óleo do motor está em condições de captar o fluido para fazê-lo alcançar as partes superiores dos cilindros e câmaras de combustão. 

Se isso não ocorre, há risco de danos ou quebra do motor por causa de efeitos como carbonização excessiva ou até perda de rendimento. 

VERIFICAÇÃO DO ÓLEO PASSO A PASSO 
1. retire a vareta de óleo; 
2. limpe-a com um pano; 
3. coloque-a novamente no local de onde saiu, retire e leia o nível; 
4. o nível deve estar entre as marcas de máximo e mínimo indicadas. 

OBS: O nível do óleo deve ser verificado, no mínimo, uma vez por mês, preferencialmente com o motor frio 

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Chevrolet faz recall de mais de 238 mil carros fabricados entre 2013 e 2014.



Chamamento deverá trocar o filtro de combustível de diversos modelos, evitando acidentes


A Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça(Senacon/MJ) informa que a General Motors do Brasil Ltda. protocolou campanha de recall para inspeção e eventual substituição do filtro de combustível dos veículos Chevrolet Agile, Classic, Cobalt, Montana, Spin, Cruze, Cruze Sport6, Celta, Onix e Prisma, modelos 2014 e 2015, fabricados entre 15/10/13 e 23/4/14, bem como os filtros de combustível utilizados para reposição em veículos Chevrolet da linha Flex (exceto S10).


De acordo com a empresa, a campanha, com início em 20/5/14, abrange 238.360 veículos colocados no mercado de consumo, com numeração de chassi compreendida entre os intervalos EB183353 a FB101398, para veículos Classic, Cobalt, Montana, Spin 201, Cruze e Cruze Sport6 2014 e 2015, EG200546 a FG117462 para veículos Celta, Ônix e Prisma 2014 e 2015, ER144334 a FR106590 para veículos Agile e Classic 2014 e 2015 e EC110698 a EC112027, para veículos Classic 2014.

Quanto aos riscos à saúde e à segurança, a empresa destacou que foi constatada "não conformidade na fabricação do filtro, o que pode ocasionar vazamento de combustível próximo ao tanque", com possibilidade de "princípio de incêndio em caso de contato do combustível com chama externa, com riscos de queimadura aos ocupantes e a terceiros. Há também a possibilidade de desligamento repentino do motor por falta de combustível, com risco de colisão do veículo e lesões graves ou até fatais aos ocupantes e terceiros".
O Código de Defesa do Consumidor determina que o fornecedor repare ou troque o produto defeituoso a qualquer momento e de forma gratuita. Se houver dificuldade, a recomendação é procurar um dos órgãos de proteção e defesa do consumidor.


Mais informações podem ser obtidas junto à empresa, por meio do telefone 0800 702 4200 ou pelo site www.chevrolet.com.br. Detalhes sobre a campanha de chamamento também estão disponíveis no site do Ministério da Justiça.

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Gasolina adulterada prejudica o carro e o bolso.


Motorista pode pagar por qualidade e receber produto alterado, que causa problemas mecânicos no veículo

De repente, o ponteiro do tanque de combustível começa a descer mais rápido que o normal e o carro não parecer ter o mesmo desempenho. Cuidado, isso pode significar que o abastecimento foi feito com gasolina adulterada. O termo é usado para classificar o combustível fora do padrão de venda, determinado por lei. Além de notar problemas mecânicos, o motorista sente a diferença também no bolso, afinal, pagou por um produto de qualidade e foi enganado. Entender o caminho que o combustível faz até chegar ao posto pode esclarecer os motivos da prática de adulteração.

Para começar, distribuidoras credenciadas compram na refinaria a gasolina pura, denominada tipo A,  e são responsáveis por adicionar 25% de álcool anidro antes de repassar para a revenda. A gasolina disponível da bomba de combustível é a tipo C, composta por 75% de gasolina e 25% de álcool anidro.
A adulteração, portanto, pode ser a adição de maior porcentagem de álcool do que a permitida. Como o álcool sempre foi mais barato que a gasolina, o lucro da revenda será maior. O presidente da Sulpetro do Rio Grande do Sul, Adão Oliveira, garante que a prática tem interesse exclusivamente financeiro. “Aumentar a porcentagem de álcool é aumentar o ganho com a venda. Com isso, o posto honesto não consegue acompanhar a concorrência”, comenta.

Segundo Oliveira, no centro do país é possível encontrar gasolina adulterada com até 40% de álcool. Outro elemento usado para alterar a composição é o solvente de borracha. Mesmo mais caro que o álcool, ainda é mais barato que a gasolina e também reduz o preço inicial do combustível que acaba sendo vendido pelo preço geral dos postos.
As adulterações em geral são prejudiciais ao motor do carro. O solvente, por exemplo, pode ressecar as peças de borracha. Já o álcool não traz danos tão visíveis, influenciando mais no consumo de combustível. “O veículo ‘puxa’ menos gasolina para o motor e gasta mais, fazendo o carro sentir no desempenho. Carros importados, que não têm motor flex, perdem muito com a gasolina adulterada”, diz Oliveira.

chamados carros flex, cujos motores funcionam tanto com álcool quanto com gasolina, não sofrem com problemas mecânicos. Nesse caso, a perda para o motorista é financeira, já que paga por um produto de qualidade quando, na verdade, abastece o carro com combustível adulterado.
O Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes lembra ainda dos riscos para a saúde dos motoristas, dos frentistas e das pessoas em geral. O combustível adulterado produz mais resíduos, mais poluição, e alguns desses produtos clandestinos são até mesmo agentes cancerígenos.
sonegação de impostos também é uma preocupação do setor. De acordo com Oliveira, o ICMS está fixado em 25% do produto, o que significaria, em média, R$ 0,58/litro de álcool e R$ 0,67/litro de gasolina. “Se há a sonegação, o revendedor ganha mais dinheiro e se torna um concorrente desleal, com preços abaixo do mercado”, explica.

O Sindicato dos Postos de Combustível do Rio Grande do Sul tem 2600 postos cadastrados. Para o cliente, é difícil de identificar se a gasolina está mesmo adulterada. A determinação é de que o revendedor compre o combustível de distribuidoras fixas e faça o teste do produto, com o material cedido pela Sulpetro, antes de descarregar para os reservatórios. Caso o local aceite combustível alterado, assume as responsabilidades pela distribuição.
A fim de evitar a irregularidade, a fiscalização é constante. O trabalho evita que o percentual de postos contrários à regra cresça e se aproxime do número do centro do país. O Comitê Sulbrasileiro do Controle de Qualidade também auxilia junto aos estabelecimentos.

recomendação de Oliveira para o motorista é de abastecer sempre em postos de confiança. “Estabelecimentos menores, chamados de bandeira branca, também merecem crédito. Muitas vezes, os postos grandes é que visam mais lucro e vendem produto irregular”, comenta. Outra dica é não se iludir com preços muito abaixo da tabela, observando a média cobrada em outros postos da região.

Caso o cliente verifique a venda de gasolina adulterada, deve denunciar para a Agência Nacional do Petróleo (ANP) através do telefone 0800-970-0267. Cada posto tem uma placa com suas identificações, necessárias para a reclamação. A ANP verifica a queixa e, se for necessário, pune o posto, que pode perder seu registro.