terça-feira, 20 de maio de 2014

Especialistas dão dicas para você não sofrer prejuízos com seu automóvel.



Um carro bem cuidado e com boa aparência vale mais na hora da troca ou da venda

Providence Auto Center  vai sanar dúvidas de motoristas sobre quatro temas importantes: motor, pneu, pintura e combustível. Especialistas dão dicas para você não sofrer prejuízos em função de desinformação ou mau uso de seu automóvel. E lembre-se: um carro bem cuidado e com boa aparência vale mais na hora da troca ou da venda.

Vale trocar o jogo de pneus original por um de baixa resistência à rolagem no intuito de economizar combustível?


Sim. Pneus de baixa resistência à rolagem são projetados para demandar menos energia.
"É um pneu que aquece menos, precisa de menos energia do motor e, portanto, consome menos combustível", explica Flávio Santana, engenheiro da Michelin.
Segundo ele, o uso desse tipo de pneu pode resultar em uma economia de 1% a 4%, dependendo do carro e das condições de rodagem. A princípio, essa economia pode não parecer muita coisa, mas, ao longo da vida útil do pneu, de 50 mil km, o valor economizado equivale ao preço de uma unidade.
Flávio enumera outro ponto positivo: baixa emissão de poluentes. Cada conjunto deixa de emitir cerca de 200g de CO2 por ano.
Mas é preciso pesquisar. Há muita variação entre marcas e modelos.

Há risco em mudar de gasolina para etanol, ou o contrário, em um veículo flex que sempre foi abastecido com apenas um tipo?

Não. De acordo com Reinaldo Nascimbeni, supervisor de serviços da Ford, os veículos com motorização flex podem ser abastecidos tanto com gasolina quanto com etanol, ou com qualquer porcentagem entre eles. Não existe recomendação de se utilizar sempre o mesmo, ou de não poder alterar o uso
.
Como evitar que a pintura fique fosca e que o verniz comece a descascar com o tempo?

A exposição ao sol, ao sereno, à chuva e à poluição excessiva das grandes cidades está
entre os fatores que podem acelerar o processo de desgaste da pintura do carro.
Para preservá-la, o coordenador técnico de repintura automotiva da Basf, Wesley Ruiz da Silva, sugere a aplicação de ceras protetoras. "Contar com uma garagem coberta também faz muita diferença para evitar a ação do intemperismo", afirma.
Outro inimigo da tinta automotiva é a sujeira, principalmente os dejetos de pássaros e a resina das árvores. Por isso muitas vezes a lavagem convencional não é suficiente. Quando o procedimento padrão falhar, a solução, segundo o especialista, é optar pelo polimento.

Colocar filtro de ar esportivo aumenta a potência do motor?

Sim. O professor de engenharia mecânica da FEI Silvio Shizou explica que essa medida pode resultar em melhora do desempenho. Ao substituir o filtro de papel comum por um de malha metálica, ocorre maior entrada de ar no motor e, com isso, há uma melhora no desempenho do carro:
"Mas esse possível ganho de potência é pequeno, e perceptível apenas em altas rotações. Além disso, o ganho de alguns "cavalinhos" é mais relevante em motores de maior cilindrada (acima de 1.8), já que a passagem do fluxo de ar é maior."

Porém a mudança pode provocar um efeito colateral. Ao trocar o filtro, a filtragem de partículas de poeira no ar será menor, deixando o motor mais sujeito à entrada de sujeira.


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