Descubra se a opção influencia ou não na eficiência do automóvel.
Se você dirige, certamente já deve ter ouvido falar sobre o mito de que
o câmbio automático dos veículos consome mais combustível do que o câmbio
manual. Para esclarecer essa duvida, a PROVIDENCE AUTOCENTER consultou o especialista Ismar leger sobre o assunto.
Existe diferença?
Até a década de 90, grande parte dos veículos automáticos
possuía apenas quatro marchas. Ao serem comparados com seus modelos
idênticos, porém equipados com câmbio manual de cinco marchas, ficavam em
desvantagem no quesito eficiência. “Antigamente um sedã médio com câmbio
automático de quatro marchas, chegava a gastar 7,5 quilômetros por litro,
enquanto que o mesmo modelo com câmbio mecânico desempenhava nove quilômetros
por litro, ou seja, cerca de 20% a mais do que a versão manual”, explica Ismar..
Segundo o especialista, na última década os
câmbios automáticos foram modernizados, recebendo não só o mesmo número de
marchas da opção manual, mas em alguns casos até mais marchas do que a versão
manual. As tecnologias mais avançadas, tornaram a diferença de consumo entre as
duas opções, quase inexistente. Um exemplo de tecnologia avançada nesse
segmento é o câmbio de dupla embreagem com sistema robotizado ou DSG (Direct-Shift
Gearbox), que equipa
alguns veículos premium, das principais marcas do mercado.
O sistema DSG é automatizado, mas permite trocas
de marcha no modo manual e no modo automático. “O sistema possui duas
embreagem, uma para as marchas pares e outras para as marchas ímpares, isso
garante maior agilidade na troca, e assim, maior economia de combustível”,
explica Ismar.
Outras
influências
Mesmo que os diferentes tipos de câmbio da
atualidade ofereçam as mesmas condições de eficiência, outros fatores, como o
modo de condução do motorista e o tipo de percurso realizado, também
influenciam diretamente no desempenho.
Confira
dicas do especialista para economizar combustível
- Câmbio mecânico: “Para
otimizar o consumo de combustível, o motorista não deve esticar as
marchas, fazendo a troca entre 2.500 e 3 mil giros, ou seja em baixa rotação”,
explica o especialista. Outra recomendação importante para diminuir o
consumo é a escolha de um carro compatível com o estilo de vida e a necessidade
do motorista. “Às vezes, o motorista precisa de um carro com maior potência
para realizar percursos mais difíceis, mas ao usar um carro com motor
1.0pode acabar gastando muito mais combustível”, alerta.
- Câmbio automático: “Para aperfeiçoar
ao máximo a eficiência do câmbio automático, evite as
arrancadas/acelerações bruscas e a troca de marchas com giros altos
(acima dos 4500 rpm)”. Para saber qual é a faixa de rotação ideal para a troca
de marcha do seu veículo, consulte o manual do proprietário ou busque mais
informações na concessionária.
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