O óleo é a substância
que diminui o atrito entre as peças do motor, o que reduz o desgaste e aumenta
a durabilidade dos itens.
Além de diminuir o atrito, o lubrificante também tem função de arrefecimento,
ou seja, refrigera o motor e mantém a temperatura em nível adequado, diz Ismar
Leger, Mecânico chefe da PROVIDENCE AUTO
CENTER.
a partir de químicos, o que naturalmente gera uma diferença de custos entre
eles.
Óleos lubrificantes têm duas
características principais
- viscosidade
- densidade
A viscosidade está relacionada com a dificuldade com que o óleo escorre. Quanto
mais viscoso (mais grosso), mais difícil de escorrer e, portante, maior deve
ser sua capacidade de manter-se entre duas peças móveis. A viscosidade dos
lubrificantes não é constante e varia conforme a temperatura. Quanto mais
quente o motor, menor a viscosidade.
A densidade é a característica relacionada com o cálculo químico da massa do
lubrificante a uma dada temperatura. Um teste comparativo pode indicar
deterioração, por exemplo, de um lubrificante.
Aditivos são substâncias
adicionadas ao óleo lubrificante para melhorar seu desempenho quando submetido
a condições duras de trabalho. Os tipos de aditivos mais comuns são:
anti-corrosivos, antiespumantes e detergente.
CLASSIFICAÇÕES DOS ÓLEOS
Existem duas classificações: uma feita a partir da viscosidade, e outra do tipo
de serviço. A primeira classificação é descrita na embalagem após a sigla SAE
(Sociedade de Engenheiros Automotivos, na sigla em inglês), com alguns números,
que representam o nível de viscosidade do produto.
No caso dos óleos puros, ou seja, aqueles que só funcionam bem em alta
temperatura, o SAE corresponde a um número - por exemplo, 30 ou 40.
Óleos multi-viscosos, aqueles que têm bom desempenho tanto em baixas quanto em
altas temperaturas são descritos por dois números: um seguido da letra W (de
winter, inverno em inglês), e outro na sequência - por exemplo, 5W30 ou 10W40.
Quanto maior for o segundo valor (o mesmo usado para os óleos puros), mais
viscoso é o produto, e quanto mais quente o motor, menos viscoso o óleo.
O MECÂNICO ISMAR explica que os óleos multi-viscosos seriam melhores para quem
usa o carro na cidade - o motor está frio antes de sair de casa, então
esquenta, depois fica parado durante o expediente e está frio de novo na hora
de voltar para casa -, pois se adaptam melhor à variação de temperatura. No
caso de táxis e ônibus, entre outros, que ficam o dia inteiro rodando, ou seja,
mantêm-se em alta temperatura, o óleo puro funciona bem.
Exemplos:
Óleos puros:SAE 20, SAE 30, SAE 40
Óleos multi-viscosos: SAE 20W-40, 20W-50, 15W-50
O melhor é sempre
comprar o recomendado pelo fabricante do motor.
"Os fabricantes gastam milhares de dólares pra projetar um motor, fazem
centenas teste de lubrificantes até achar o ideal a ser recomendado ao cliente,
então é seguro seguir as indicações do manual", reforça Leger.
As indicações da fábrica mencionam a viscosidade e também o tipo de serviço.
Esta segunda característica do óleo é dividida em duas categorias principais:
as S, para motores a álcool e gasolina (S vem de spark, centelha em inglês) e
as C, para motores a diesel (onde C vem de compression, compressão, em
referência ao tipo de motor que utiliza este combustível).
A duração do óleo, em
geral é de 5 mil quilômetros ou seis meses, no caso dos minerais, e o dobro
disso no caso dos sintéticos - os semi-sintéticos ficam no meio do caminho,
conforme informado no rótulo.
O "ou" da embalagem indica o que vier primeiro. Se o carro rodou
menos de 5 mil quilômetros em seis meses, ainda assim é preciso trocar o óleo,
que atingiu seu prazo de validade e a partir dali não fará mais sua função de
forma adequada. O Mecânico recomenda, também, que se escolha sempre a mesma
marca - e, reitera, sempre de acordo com as recomendações do fabricante do
motor.
O nível de lubrificante deve estar sempre
entre as marcas de máximo e mínimo da vareta medidora (verifique no manual de
seu automóvel a localização desse instrumento).
Essa marca é a garantia de que a bomba de óleo do
motor está em condições de captar o fluido para fazê-lo alcançar as partes
superiores dos cilindros e câmaras de combustão.
Se isso não ocorre, há risco de danos ou quebra do
motor por causa de efeitos como carbonização excessiva ou até perda de
rendimento.
VERIFICAÇÃO DO ÓLEO PASSO A PASSO
1. retire a vareta de óleo;
2. limpe-a com um pano;
3. coloque-a novamente no local de onde saiu,
retire e leia o nível;
4. o nível deve estar entre as marcas de máximo e
mínimo indicadas.
OBS: O nível do óleo deve ser verificado, no
mínimo, uma vez por mês, preferencialmente com o motor frio
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